14 de janeiro de 2008

Fumo

Anda por aí muito boa alma indignada com a nova lei do tabaco. Tudo serve para apodar a nova lei. Desde medida anti-liberal a limitadora da liberdade individual passando por fascista e Nazista.
Se descontar-mos as "Passas" do Reveillon de António Nunes e as "boutades" dessa figurinha que usurpa o posto de Director-Geral de Saúde, que mais parece desejar ser o da Segurança do tempo da outra senhora, a lei n.º 37/2007 é igual a muitas outras, subjectiva, omissa, incompleta, remetendo para peças legislativas ainda não publicadas.
Agora, meus amigos, qual limitação das liberdades qual carapuça, a lei apenas vem estender as limitações que já vigoravam anteriormente. E acreditem, não custa nada vir cá fora fumar um cigarrito. Aliás, com esta lei novas perspectivas se abrem, como por exemplo meter conversa com aquela misteriosa loura que toma sempre o seu café na mesa do canto e que antes da lei nunca tínhamos tido a oportunidade para entabular conversa.

Podemos aproveitar esta lei para voltar às velhas regras da etiqueta, que proibiam o fumo numa sala de jantar, devendo para isso as casas possuir uma "sala de Fumo" para onde os senhores se retiravam para fumar uns charutos, beber os seus digestivos enquanto discutiam política sentados em boas poltronas.
Salão de Fumo do Dirigível Hindenburg (Picada no Blog Obvious)
Aliás, seria deveram mais interessante, que ao contrário de reservarem zonas da sala para os fumadores. os restaurantes criassem salas de fumo, onde os fumadores pudessem desfrutar do seu fumo e do seu digestivo em bons sofás tal qual um clube inglês.

Nota: Eu sou fumador

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