31 de janeiro de 2006

Pela Liberdade? Sempre!

Um jornal Dinamarquês, colocou vários cartoons em que apresentava a cara de Mafoma.
Ao que parece a religião islâmica proibe essa representação pelo que a Dinamarca se encontra sob fogo cerrado dos islamitas. Neste momento os islâmicos pedem o boicote aos produtos dinamarqueses, mais tarde vão exigir matar Dinamarqueses.
A civilização ocidental, que nos proporciona a liberdade em que vivemos, não pode ajoelhar-se perante mais uma ameaça vinda do Islão.
Para difundir e vincar o nosso espírito de liberdade, devemos reproduzir os cartoons que foram origináriamente publicados no Reino da Dinamarca.



29 de janeiro de 2006

Pillows and Prayers



Corria o ano de 1982, o panorama musical era completamente insípido e resumia-se a uma "New Wave" indigente, que precorria as ondas do "rock em stock" de Luís Filipe Barros.
Apenas António Sérgio, na Renascença se dedicava à procura de coisas novas.

Novidades, novidades, só quem podia ir regularmente a Londres e trazer os discos portfolio de custos reduzidos, que pequenas editoras independentes publicavam.

Pillows and prayers significou para mim a morte da New Wave. Publicada pela Cherry Reed Records e de entre as 17 musicas do albúm, despontava a voz da então desconhecida Tracey Thorn, nas suas múltiplas formas, a solo, com as "Marine Girls" e a sua primeira gravação com Ben Watt, já como "Everything but the girl".

Pillows and Prayers inclui também a primeira gravação dos Felt - My Face is on fire, grupo fabuloso, que não conseguiu ter a carreira que a sua musica merecia.


Tracey Thorn - Plain Sailling



enregelado




23 de janeiro de 2006

Prontos

E prontos!

Cavaco lá ganhou e Maria Cavaco substituirá Maria Rita como primeira dama - ligeira melhoria, mas pouco.

Quanto às sondagens, estiverem bem mais afinadas que nos últimos actos eleitorais. Através de uma leitura apressada do Margens de erro, vejo que a sondagem que mais se aproximou dos resultados finais foi a do Correio da Manhã feita pela Aximage e publicada no dia 20. Curiosamente esta foi a que teve uma amostra menor. Coisas que Pedro Magalhães explicará concerteza.

Quanto a Vencedores:
CAVACO, claro
Manuel Alegre - colocou Soares no seu devido lugar!
Jerónimo Sousa - concorreu para defender a sua posição e venceu Louçã em toda a linha.

Vencidos
SOARES - levou o maior banho da sua vida e ... não havia necessidade disso.
Louçã - Quis dar uma estocada no PCP, mas o Sr. Professor acabou estoqueado pelo operário Jerónimo em faena que mereceu alguns aplausos apenas.

Joana Amaral Dias
A corte Soarista
Santana Lopes - espero que para sempre!

Quanto a Sócrates, acho que ganhou, pelo menos sob o ponto de vista interno.Com Soares a carpir mágoas, a sua clique não terá mais remédio que encarneirar a contra gosto atrás do lider.
No que respeita a Alegre, Socrates, desculpando-se com a "Traíção", fará sem dúvida sangue para ser o lider incontestado do PS pelos próximos anos.

Em jeito de despedida, dedico ao Dr. Soares esta música dos Felt, que julgo bastante apropriada ao momento que ele vive - "Dismantled King is off the throne"



Publicado também no "Nova Floresta"

22 de janeiro de 2006

Dúvidas Dominicais

Neste Domingo eleitoral tenho apenas algumas dúvidas!

Conseguirá Cavaco a vitória à primeira volta, ou iremos ter de aguentar mais uma seca de campanha?

Conseguirá Alegre colocar Soares no sítio devido?

Qual o grau de acerto da "Sondocracia" nacional?

Publicado também em O Eleito.

Votem!

Vote em Si
Vote no Rato Mickey
Vote no Cunhal
Vote em Ramalho Eanes
Vote em D. Duarte
Vote na Manuela
Vote no Vieira
e também na Carmelita

Vote, porque o Branco e a Poltrona da sala não contam mas nulo, conta e só assim pode mais tarde exigir mais e melhor!

Post-Scriptum: Se quiser votar em um dos 6 nomes do boletim, também pode!

Publicado também em "O Eleito"

Alguém falou em conquilhas?

Porque hoje há!
Amanhã não sabemos ....

Grupo: Banda do Casaco
Album: Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos (1978)
Canção: País, Portugal
Vozes: Gabriela Schaaf e António Pinho

Por aqui andam diabinhos à solta
Com corninhos e rabinhos
e falinhas de paraíso
[...]
Portugal, País de Adufes, fraitas e tambores
[...]
Portugal de capital Lisboa
é pena capital,
pena seres apenas a cabeçorra
gigantesca e mal pensante
que nasce entre as pernas do Tejo
é pena Capital
é pena que em ti se escrevam os livros de incultura
[...]
Portugal, país fadado à forca!

Dedicado ao José e à Zazie, que me fizeram tirar das empoeiradas prateleiras, um dos maiores albúns de sempre da Musica Portuguesa.

Catacumbas

Através do Diário de Lisboa, cheguei a este site espectacular sobre as catacumbas de Paris.
As catacumbas parisienses são na realidade antigas pedreiras subterrâneas, que foram exploradas desde o século XII (Filipe Augusto) até 1860. Hoje em dia subsistem em várias zonas da capital Francesa, cerca de 300 Km de galerias

A partir de 1860, as pedreiras passaram a albergar os ossários dos cemitérios de Paris. Este facto fez com que se passassem a chamar de "Catacumbas", tal como as suas congéneres milenares de Roma. Durante o resto de século XIX, passaram a ser um dos locais mais visitados de Paris.
Hoje em dia apenas uma reduzidíssima parte está acessivel ao grande público. O Resto encontra-se escondido dos olhos do grande público, sobretudo devido à acção de Chirac, ao tempo "Maire" da cidade-luz, que dedicou boa parte do seu tempo a injectar betão nas catacumbas e a fechar todos os seus possíveis acessos.

Mas o fruto proibido é o mais apetecível e Chirac perdeu a batalha contra os "cataphiles", que continuam a dedicar à exploração desta Paris subterrânea desconhecida da maior parte dos próprios Parisienses. Na "zona escondida" podemos encontrar preciosidades, tais como:

Um castelo miniatura, todo em Pedra

Galerias intermináveis

Aquedutos perdidos

Ossários esquecidos

21 de janeiro de 2006

Reflexão

Hoje, por imposição legal, o Pais tem de reflectir, antes de ir às urnas amanhã. Mas neste acto eleitoral, que há para reflectir?
Pouco ou nada!
Os candidatos poucas ideias apresentaram ao país, e estas, são já antigas. Tão antigas que até lhes chamamos “ideias feitas”, objecto de inúmeras “reflexões” em eleições passadas.

Por minha parte, e em jeito de balanço, apenas registo nesta campanha, um único facto. Melhor dizendo, um único “exemplo” – Manuel Alegre.

O Poeta, que nos 30 anos que levamos de Democracia, sempre se ocupou um lugar terciário na sombra política, era em meados do ano transacto, o candidato oficioso do PS, muito por culpa dos inúmeros passos atrás, dados por outras figuras do Universo Socialista. Mas num Golpe de teatro Mário Soares sai das prateleiras da história, dá o dito por não dito e apresenta a sua candidatura, com candidato do PS, ignorando completamente o seu amigo e antigo companheiro de lutas de há mais de 40 anos.
Para Alegre isto foi pior que uma facada nas costas. Aqueles que até então lhe davam abraços e palmadinhas nas costas, viraram-lhe a cara, ameaçaram-no publicamente num dos mais abjectos actos de politiquice nojenta.
Nesse momento, Alegre parecia o Portugal de hoje, triste, só, abandonado por aqueles que julgava por amigos. Num jantar em Viseu, Alegre chegou a anunciar a sua capitulação, tal era o poço profundo de lisas paredes para onde os seus “amigos” o haviam atirado.
Mas essa capitulação nunca chegou! Contra tudo e contra todos, Alegre investiu, e foi à luta, sem meios, sem apoios, sem benesses, usando apenas a sua voz, qual David contra Golias Soares.

Sinceramente pouco me importa o resultado de amanhã. Alegre é o vencedor. Onde ontem existia uma penumbra onde se ocultava um poeta algo cinzento e ultrapassado, aparece hoje um líder político, muito mais respeitado que os seus pares e não tenho dúvidas que num futuro próximo iremos ouvir a sua voz, e garanto que não será a declamar poemas.

Acima, afirmei que a candidatura de Manuel Alegre, mais que ser um facto, era um “Exemplo”. É um exemplo, porque nos das que correm, Portugal está numa situação similar àquela em que Alegre esteve. Para Portugal sair deste marasmo, não tem outra alternativa que “ir-à-luta”. Pena é que destas eleições não saia “O eleito”, que leve Portugal ao combate. Resta-nos então contemplar as lisas paredes deste poço onde estamos ainda a cair.

Publicado também no “O Eleito

13 de janeiro de 2006

A Cassete

Todos os candidatos, com excepção de Cavaco que "chutou para canto", ao serem questionados sobre a noticia do tablóide "24 Horas", colocaram todos a cassete "Escutas não - Souto de Moura demissão Já".

A questão é que a notícia nunca referiu escutas, apenas registo de chamadas efectuadas.

Que crédito merecem estes candidatos a presidente, que opinam sobre uma notícia que nem sequer leram?
Que crédito merecem estes candidatos que dão como correcta, uma noticia que não leram, escrita por um "jornalista" da pior estirpe e publicada por um Jornal que usalmente tem por manchete ou uma mulher descascada ou factos da vida prvada de inúteis da nossa sociedade, e por mentira as declarações de Souto de Moura, procurador-geral da república e cidadão idóneo e titular de um importante órgão de soberania.

Sobre a tecnologia avançadissíma usada pela PT no registo detalhado das chamadas recomendo a leitura deste postal da Grande Loja.

Publicado também em "O Eleito"

10 de janeiro de 2006

Ora aí está uma boa ideia!

Ainda a propósito de Pina "Cristóvão" Moura, o Dragão, a propósito de uma boa ideia de Ana Gomes, propõe uma excelente maneira de nos vermos livres daquele "coño".
De acordo; mas respeitando o protocolo!...
"Por uma vez, sem exemplo, sou forçado a concordar com esta criatura. Mas imponho uma condição: que quatro guardas bem fortes amparem o Dr.Pina Moura na sua urgente evacuação. Cumprindo para o efeito a seguinte escolta protocolar: dois à frente, pegando-lhe de cada lado por um braço e pela orelha correspondente; dois atrás, em simetria , guindando-o, enérgicamente, pelos fundilhos e pelas pernas. Uma vez bem acoplado, o conjunto, faço questão que percorra, em velocidade uniforme, o trajecto que vai da sala do plenário até a varanda principal. Aí chegados, aproveitando o balanço e as leis físicas que regem a cinemática dos corpos, basta que os quatro auxiliares estaquem em uníssono e acrescentem um derradeiro impulso ao deputado, para que este saia expedido por onde efectivamente merece e a pátria, em delírio, aplaudirá.
Reconheço que se trata dum exercício duma certa complexidade, pois exige perfeita sincronia e, inerentemente, treino exaustivo. Para que não redunde em fiasco por alturas da grande estreia, convém que a equipa propulsora, uma vez seleccionada, proceda ao maior número de ensaios possível. Há uma série de deputados, de estatura e peso semelhantes aos do Dr. Pina Moura, que decerto terão o maior gosto em colaborar. À Drª Ana Gomes, por mérito indiscutível na génese do projecto, sugiro que se reservem as honras -e primícias - do ensaio geral.
Quanto a desenvolver um arnês que melhorasse a aerodinâmica do volátil, parece-me um exagero, uma bizantinice. Afinal, cavalgadura, verdadeiramente cavalgadura, é quem os elege
."

8 de janeiro de 2006

Mammatus

Ás vezes a natureza surpreende-nos quando os seus fenómenos assumem o papel de verdadeira arte plástica.

Nunca vi este tipo de nuvem nos céus de Portugal, e parece-me que quem é perito também não.
As fotografias apresentadas são de nuvens mammatus. Este tipo de nuvens são frequentes no midwest Norte-Americano e aparecem após grandes tempestades

Todas as Fotografias foram tiradas por Jorn C. Olsen, fotógrafo amador de Hastings - Nebraska, e são aqui reproduzidas com a sua devida autorização, a qual muito agradeço.
Explicação técnica
As nuvens Mammatus são um tipo muito raro de nuvens em foma de saco.
Erradamente associadas a tornados, As mammatus são nuvens que se formam devido a correntes de ar frio descendente dentro de um cumulum-nimbo, após a passagem da tempestade a eles associada.
Estas correntes descendentes possuem uma maior quantidade de água (gotas de agua, flocos de neve, granizo, etc), que o a nuvem circundante, pelo que forma uma protuberância em forma de saco, em relação ao cumulum-nimbo, pois este último, ao possuir menor quantidade de água, evapora-a mais cedo que a corrente descendente
A forma em saco da nuvem mammatus é a sua parte final da corrente de ar descendente onde eventualmente toda a água nela contida é evaporada.


7 de janeiro de 2006

IBER DROLA - "DRÔLE PORTUGAL"

A propósito das recentes movimentações no mercado electrico nacional, republico aqui um texto, colocado no passado mês de Setembro, relativo ao assalto à propriedade nacional, protagonizado pela Iberdrola, comandada pelo Pina "Judas Cristóvão" Moura.

Pina Moura - Um porco Traidor

O Expresso notivcia com pouco destaque que em Fevereiro de 1998, ocorreu uma reunião entre Jardim Gonçalves, presidente do BCP, José Amutsatégui, presidente do Banco Central Hispano, Pina Moura, recém licenciado em Economia e na altura Ministro da dita e António Almeida, presidente da EDP.
O motivo da reunião centrava-se no desejo de Amutsatégui de vender 22% da terceira maior empresa espanhola de electricidade, a
Unión Fenosa. à EDP. Tal operação permitira à EDP absorver a empresa espanhola transformando-a na EDP España, com sede em Lisboa.
Todos estavam de acordo, menos um. Pina Moura limitou-se a dizer que o "parceiro" estratégico que ele tinha escolhido para a EDP chamava-se "
Iberdrola".
Há 7 anos a EDP era idêntica em tamanho à Iberdrola e duas vezes e meia maior que a Fenosa.
Hoje a EDP não tem poder para comprar a Fenosa, e é várias vezes mais pequena que a Iberdrola, que entretanto aproveitou para crescer no mercado protegido Espanhol.
Hoje o Banco Central Hispano já não existe, foi comprado pelo Santander e Amustatégui foi despedido. Jardim Gonçalves já não é presidente executivo do BCP e António Almeida anda noutras vidas. Apenas Pina "Cristovão" Moura continua no mesmo lugar - Representante dos interesses espanhóis da Iberdrola em Portugal.
Quando alguém que ocupa um alto lugar na administração nacional e utiliza esse lugar para a promoção de interesses estrangeiros em deterimento dos nacionais, chama-se a esse acto TRAIÇÃO À PÁTRIA.
Pina Moura é um Porco Traidor, traiu a nossa pátria como Judas traiu Jesus Cristo quando o vendeu por 30 dinheiros.
POR MUITO MENOS QUE ISTO FOI MIGUEL DE VASCONCELOS ATIRADO ABAIXO DE UMA VARANDA

5 de janeiro de 2006

Soares - Le Président Soleil?

O meu grande amigo António Caldeira, alerta a blogoesfera sobre uma atitude, no minimo pouco ética e imoral, mas que provavelmente será mesmo criminosa, feita por Mário Soares.

Mário Soares levou para uma caixa-forte, do tamanho de uma uma sala, de porta blindada e pega rotativa, na Casa-Museu João Soares - hiperbolicamente designado de "galeria de ofertas" - , uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da República Portuguesa, durante os seus mandatos, entre os quais se incluem jóias e outras peças de gabarito, que alguns visitantes de confiança já viram e de que, numa pequena parte, o sítio da Casa permite entrever.
Ora, uma coisa são as ofertas pessoais ao cidadão
Mário Alberto Nobre Lopes Soares e a sua esposa Maria de Jesus Simões Barroso; outra coisa, de natureza moral e jurídica diversa, as ofertas oficiais ao órgão de soberania Presidente da República.
Algumas questões claras:
1. É legal que Mário Soares fique na posse das ofertas oficiais que foram feitas ao Presidente da República Portuguesa, nessa qualidade institucional e não ao cidadão?
2. Não são essas peças oferecidas oficialmente ao Presidente da República propriedade do Estado?
3. Não deviam estas peças estar no
Museu da Presidência da República como estão as dos seus antecessores e também de Jorge Sampaio?
4. E se esse comportamento for legal, é ético?
5. E se for ético, é moral?

António Caldeira, remata, relembrando a origem dos fundos que permitiram constituir a tal Fundação Mário Soares

Há em Mário Soares uma associação promíscua, absolutista e anti-democrática, da sua pessoa e do Estado. Essa promiscuidade, como se de um Presidente-Sol se tratasse, tem como exemplos, além deste que hoje torno público, alguns negócios da sua Fundação com o Estado - o arrendamento pelo Estado de um gabinete na sua Fundação para um escritório do ex-Presidente da República... Mário Soares; o subsídio de 500 mil contos do Governo Guterres para a instalação da Fundação, num prédio cedido da Câmara Municipal de Lisboa que lhe foi arranjado pelo seu filho João, na altura vereador da Câmara de Lisboa; o protocolo por 10 anos (celebrado em 1995) de subvenção da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o filho era vereador da Cultura; além de outros subsídios controversos - e até o policiamento permanente (24 horas por dia) das suas várias casas (Campo Grande, Nafarros, Vau) pela PSP.
Publicado também em "O Eleito"

Cheira a Esturro

A propósito do meu anterior postal sobre a eliminação de todas as candidaturas não oriundas do sistema partidário em vigor, transcrevo na integra este comunicado colocado por Manuela Magno no seu Blogue oficial ao qual acedi via "Blasfémias"

23/12/05
A candidatura de Manuela Magno entrega 7750 assinaturas e 6634 certidões de eleitor no Tribunal Constitucional (TC).

26/12/05
O TC envia, às 21h26m, um fax notificando a candidata de irregularidades no processo de candidatura, alegando que estavam em falta:-declaração de aceitação de candidatura-1016 certidões de eleitorDe acordo com a lei artº 93º/3 da Lei 28/82, «verificando-se irregularidades processuais, será notificado imediatamente o mandatário do candidato para as suprir no prazo de 2 dias.»

28/12/05
Às 15h50m a candidata chega ao TC com 657 certidões e, na companhia de 3 apoiantes, é conduzida a uma sala para proceder à «união» entre as certidões e respectivas declarações (»assinaturas»).
Às 16h30m (a 5h do prazo de dois dias desde a notificação) esse processo é interrompido por ordem do Presidente do TC. É então comunicado que só serão contabilizados as 70 certidões que tinham sido unidas até então.Perante esse facto, inaceitável, a candidata pede para falar com o Presidente do TC.
Enquanto espera, é informada telefonicamente que estavam disponíveis, na sede, 114 certidões, as quais tinham sido recolhidas por vários apoiantes nas juntas de freguesia. Afinal veio a verificar-se que eram 160 as certidões que estavam disponíveis nesse momento.
Os funcionários do TC são informados deste facto, mas a decisão do Presidente do TC é a de não receber a candidata, e mandar contar as certidões que estavam por «unir», interrompendo assim o processo em curso.

29/12/05
Às 10h25m, a candidata entrega no TC um requerimento dirigido ao presidente, no sentido de serem incluídas no processo as 160 certidões referidas.Às 20h15, o TC envia o Acórdão que decidiu pela não aceitação da candidatura.
O Acórdão:-reconhece o erro do Acórdão anterior, ao ter informado a candidata de uma irregularidade inexistente (a declaração de aceitação de candidatura constava do processo desde o início)-não se pronuncia acerca do requerimento de inclusão das 160 certidões (apesar do mesmo ter dado entrada, antes da reunião que daria origem a esse Acórdão)-reitera a irregularidade relativa à falta de certidões.

30/12/05
É apresentado um recurso, no qual se afirma que o Acórdão anterior sujeitou a omissão ou violou vários artigos da lei (a saber: artigos: 13º e 48 da CRP; artigo: 93 ºn3 da lei 22/89 de 15 de Novembro; artigo: 29º da Lei 13/99 de 22 de Março; artigo: 143º nº4 do CPC)

Conclusão:O processo de candidatura de Manuela Magno está instruído com 7750 declarações de propositura («assinaturas») e 7551 certidões de eleitor. Mais do que as 7500 exigidas por Lei.»

Cheira mesmo a esturro!

Publicado também no "O Eleito"