O Expresso numa clara violação do protocolo de Quioto, dedica 14 páginas da Única, não contando com a capa, a uma inútil entrevista com uma tal de Maria Eugénia, viúva do Ditador cirrótico de Angola, Agostinho Neto
Toda a entrevista é risível, a lê-la ficamos a saber ... Nada.
Se pensarmos nas arvores deitadas abaixo para elaborar estas 14 inúteis páginas, fico a questionar a bondade do semanário que num passado recente até explicava quanto carbono era consumido nas suas edições.
Para além da história do seu romance com Neto, ficamos a saber que constituiu uma "Fundação Agostinho Neto, que na sua inauguração contou com muito "povo" (1000 pessoas).
Sobre a morte de Neto e a 13 perguntas do jornalista, a viúva responde com:
Não quero falar disso...
Mas não sei...
Não percebia nada ...
Não posso dizer nada ...
Se foi ou não ....
Sei lá se é verdade.
Sobre a governação do marido:
Não sei. São segredos de Estado ...
A viúva do presidente vai lá saber ...
Não se isso é verdade ....
No entanto toda esta ignorância desaparece com a certeza absoluta que Neto foi assassinado. Numa conspiração urdida pelo PCP e pela União Soviética.
Quando o jornalista aborda o Caso Nito Alves e o golpe de 1977, a entrevista descamba para o surrealismo:
A páginas tantas afirma que Agostinho Neto lhe disse: - "Eles mataram, eles não têm perdão". Passadas algumas perguntas, afirma ser taxativo que Neto, que tinha repetido as palavras perante as câmaras de TV, disse apenas que isso do "sem perdão" era apenas para uns quantos cabecilhas.
Sobre os cabecilhas do golpe, todos bem colocados na hierarquia, afirma não ter conhecido nenhum .... Fantástico!
Sobre a decisão dos fuzilamentos, volta ao gasto - "Isso aí não sei como foi ..."
Sobre o número de mortos - "Não sei. Não estava dentro de nada ...."
Sobre Sita Valles - "Não quero entrar nesses pormenores. Não estava dentro disso ..."
No entanto sobre o recente Livro de Dalila Mateus - "Purga em Angola", aquela que não estava por dentro de nada, afirma com toda a certeza deste mundo: "Isso é mentira. Essa senhora é desonesta, é mentirosa..."
Sobre a nacionalidade, a viúva de Agostinho Neto afirma-se Portuguesa e que nunca quis mudar. Mas no que toca ao passaporte usa sempre o Passaporte Diplomático Angolano.
Claro! Dá muito jeito para passar a Alfândega com aqueles artigos com elevado potencial de apreensão.
Sobre o facto de o Bilhete de Identidade Angolano ter a designação da raça do Portador, a pindérica viúva não sabe se isso é uma ofensa.
Agora só faltava ter a lata de vir exigir a Portugal um donativo para a sua putativa fundação....
Toda a entrevista é risível, a lê-la ficamos a saber ... Nada.
Se pensarmos nas arvores deitadas abaixo para elaborar estas 14 inúteis páginas, fico a questionar a bondade do semanário que num passado recente até explicava quanto carbono era consumido nas suas edições.
Para além da história do seu romance com Neto, ficamos a saber que constituiu uma "Fundação Agostinho Neto, que na sua inauguração contou com muito "povo" (1000 pessoas).
Sobre a morte de Neto e a 13 perguntas do jornalista, a viúva responde com:
Não quero falar disso...
Mas não sei...
Não percebia nada ...
Não posso dizer nada ...
Se foi ou não ....
Sei lá se é verdade.
Sobre a governação do marido:
Não sei. São segredos de Estado ...
A viúva do presidente vai lá saber ...
Não se isso é verdade ....
No entanto toda esta ignorância desaparece com a certeza absoluta que Neto foi assassinado. Numa conspiração urdida pelo PCP e pela União Soviética.
Quando o jornalista aborda o Caso Nito Alves e o golpe de 1977, a entrevista descamba para o surrealismo:
A páginas tantas afirma que Agostinho Neto lhe disse: - "Eles mataram, eles não têm perdão". Passadas algumas perguntas, afirma ser taxativo que Neto, que tinha repetido as palavras perante as câmaras de TV, disse apenas que isso do "sem perdão" era apenas para uns quantos cabecilhas.
Sobre os cabecilhas do golpe, todos bem colocados na hierarquia, afirma não ter conhecido nenhum .... Fantástico!
Sobre a decisão dos fuzilamentos, volta ao gasto - "Isso aí não sei como foi ..."
Sobre o número de mortos - "Não sei. Não estava dentro de nada ...."
Sobre Sita Valles - "Não quero entrar nesses pormenores. Não estava dentro disso ..."
No entanto sobre o recente Livro de Dalila Mateus - "Purga em Angola", aquela que não estava por dentro de nada, afirma com toda a certeza deste mundo: "Isso é mentira. Essa senhora é desonesta, é mentirosa..."
Sobre a nacionalidade, a viúva de Agostinho Neto afirma-se Portuguesa e que nunca quis mudar. Mas no que toca ao passaporte usa sempre o Passaporte Diplomático Angolano.
Claro! Dá muito jeito para passar a Alfândega com aqueles artigos com elevado potencial de apreensão.
Sobre o facto de o Bilhete de Identidade Angolano ter a designação da raça do Portador, a pindérica viúva não sabe se isso é uma ofensa.
Agora só faltava ter a lata de vir exigir a Portugal um donativo para a sua putativa fundação....
Sem comentários:
Enviar um comentário