Relativamente ao postal anterior, se todos os gabinetes de ministros recebessem a média do valor da despesa, resultante da subtracção das verbas dos ministros da república da Madeira e Açores e do ministro da defesa – 4 600 000 €, a dotação orçamental seria de 78 000 000 € aproximadamente. Com isto obter-se-ia uma poupança de 562 714 888 €, que corresponde a 0.43% do P.I.B. Com uma redução destas dotações orçamentais alcançar-se-ia uma redução do P.I.B. maior do que aquela que Sócrates espera obter com o aumento anunciado dos impostos – 0.4% (Ver esta noticia do Jornal de Negócios).
NOTA: Este valor seria alcançado apenas com cortes nos gabinetes dos ministros da republica dos Açores e Madeira e do ministro da defesa. Falta saber se as verbas atribuídas aos restantes gabinetes dos ministros (4 600 000 € em média), são efectivamente bem atribuídas, ou se possuem desperdicios em si mesmas.
Concluindo, é possível alcançar os objectivos que o governo de Sócrates se propõe atingir sem ter que pedir qualquer esforço aos Portugueses. O problema é que para se fazer isso teria de acabar a chulice dos “jobs” para os bois, coisa que Sócrates, tal como todos os seus antecessores não deseja fazer, para não afrontar o tachismo que impera no seu partido. Por estes motivos demonstro que este governo é pura e simplesmente mais do mesmo. A única diferença é que sabem fazer as coisas com uma maior dose de profissionalismo que os anteriores governos do PSD, tal como a recente pantomina do déficit, em que o "Artista" se chamava Constâncio, bem mostrou.
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