21 de fevereiro de 2009

A aritmética e as métricas das mulheres de letras.

Fica bem a fernanda câncio defender os que lhe são mais próximos. Mas ao menos que o faça com verdade e não com cortinas de fumo.
Não vejo na opinião pública alguém que censure Sócrates por este ter fugido ao pagamento da sisa, coisa que pelo menos 98% dos Portugueses que compraram propriedades nos últimos anos fizeram.
Não se pede a Sócrates que seja como um certo casal mediático, que comprou um belo apartamento numa zona nobre de Lisboa e o declarou por inteiro às finanças. Estas agradeceram e todos os outros condóminos do prédio tiveram que rectificar as suas declarações de sisa em 100%.
Não conheço Sócrates, mas parece ser um "porreiraço". Aquele tipo de pessoa que gosta de se dar bem e ser bem visto pelos vizinhos. Por isso compreendo que tenha feito como os outros. Claro está que o "emigrante" pode declarar por interio a compra da fração,pois esava isento de IVA. Sócrates teve a sorte de nesse tempo o governo a que pertencia ser bastante mais condescendente que a Drª Ferreira Leite e o facto de haver no mesmo prédio apartamentos com diferenças de valorde 50% ter passado despercebidoa aos adormecidos trabalhadores das finanças.
Mas ao falar do índice de preços dos escritórios quando Sócrates comprou uma habitação é lançar uma cortina de fumo. Os apartamentos do Héron venderam-se rapidamente, os escritórios nem por isso, foram necessários vários anos para vender todos. Aliás nunca em Lisboa os preços da habitação desceram 25%. Só agora, com a crise é que o mercado da habitação começa a baixar os preços significativamente.
Aliás sobre isto, a fernanda poderia perguntar aos seus colegas do DN, aqueles que, ao contrário dela, têm já um par de patins calçados. Eles a teriam elucidado sobre a evolução dospreços do mercado da habitação em Lisboa nos anos 90.

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