Em termos Europeus, a escolha de Vital Moreira para cabeça de lista pelo PS para a as eleições europeias é uma excelente escolha e vai melhorar a mediocridade do parlamento europeu, geralmente mais ocupado a fazer regulamentos europeus proteccionistas e a trabalhar como o diabo no "inferno português", que a fazer algo positivo pela União.
Em termos nacionais, tal como bem disse Sócrates, vai ser mais um português a trabalhar para a "Europa" e não para "Portugal". Vital Moreira vai trabalhar naquilo que sabe, e no qual é um dos melhores, e não se vai preocupar com as especificidades do seu país, cuja classe dirigente nunca teve, nem sequer em esboço, qualquer projecto europeu, fazendo com que hoje em dia Portugal esteja a sofre como ninguém as agruras de um sistema para o qual nunca foi preparado.
Vital Moreira que hoje e sempre (desde 1990, pelo menos) defendeu tenazmente a Europa, até mesmo as mais radicais posições federalistas, não pode, numa hora em que a crise internacional faz a União enfrentar o seu maior desafio da sua história, o qual se não não for vencido, pode pôr em causa a sua própria existência, desvalorizar o conselho europeu que hoje se realiza e ao qual o nosso Primeiro-Ministro é o único ausente dos 27 chefes de governo da União.
Por mais informal que seja este conselho, a situação gravissíma que vivemos é muito pouco formal. É altura de arregaçar as mangas e trabalhar. Apresentar como desculpa para a ausência, um congresso partidário de um país faz-de-conta, onde se falou sobre tudo menos sobre aquilo que hoje em dia aflige toda a nação portuguesa.
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