Ontem desloquei-me, com certa dose de curiosidade, ao tão anunciado Salão Erótico de Lisboa.
Foi tudo uma surpresa, e tudo pela negativa. Em primeiro lugar os 20 € do preço do bilhete (nunca anunciado) em seguida a passagem obrigatória pela zona gay onde os visitantes eram apalpados por uns garanhões vestidos com fardas da PSP. Ao contrário do que costuma suceder nos filmes porno, aqui a caracterização era boa, eles pareciam mesmo Agentes da PSP.
O pavilhão era enorme de mais para tão pouca coisa a mostrar. Logo à entrada encontrava-se um palco, onde um mau entertainer espanhol, guinchava a apresentar umas bimbas espanholas, passe o pleonasmo, que se contorciam todas para tirar apenas o soutien. Elas eram tão boas, que nem conseguiriam actuar num boteco de Matosinhos.
Os stands eram quase todos de sex-shop, oriundas de localidades, como Seixal, Cruz de pau e Baixa da banheira, os produtos eram todos iguais, reparei que os Vibradores eram particularmente admirados pelo publico feminino presente. Para alem dos fálicos aparelhos havia também um bom sortido de bonecas, bonecos e lingerie minimalista.
Os stands que não eram de sex-shop eram de produtoras de filmes, que para além de venderem os seus produtos, aceitavam inscrições para “castings” e um deles tinha uma alegada “estrela”, que com um enorme ar de frete, tirava fotografias com os visitantes que o desejavam.
No fundo de pavilhão havia 4 zonas reservadas, sendo uma “Gay” (sempre vazia), uma de sessões continuas de filmes XXX, uma outra de Sado masoquismo, pelo menos no nome, pois lá dentro não se passava nada. A mais interessante era a quarta, que não tinha nome, mas ao fim de cinco minutos deduzi que era da ASPJS - Associação de Strippers Prejudicadas por José Sócrates. Tudo senhoras com nos seus 40/50, bem avantajadas, obrigadas a prosseguirem a sua carreira devido ao recente aumento da idade da reforma.
Em suma, nada que valesse a pena ser visto, quando numa feira erótica a mulher mais bonita é feita de plástico insuflável, mais vale a pena ir ao lado, à feira do artesanato, e excitar-se com umas esculturas africanas. E ainda por cima é muito mais barato.
Enfim. Uma operação de vigarice bem montada por “nuestros hermanos” que sairão de Portugal com os bolsos bem recheados de euros, sacados com muita publicidade enganosa.
Foi tudo uma surpresa, e tudo pela negativa. Em primeiro lugar os 20 € do preço do bilhete (nunca anunciado) em seguida a passagem obrigatória pela zona gay onde os visitantes eram apalpados por uns garanhões vestidos com fardas da PSP. Ao contrário do que costuma suceder nos filmes porno, aqui a caracterização era boa, eles pareciam mesmo Agentes da PSP.
O pavilhão era enorme de mais para tão pouca coisa a mostrar. Logo à entrada encontrava-se um palco, onde um mau entertainer espanhol, guinchava a apresentar umas bimbas espanholas, passe o pleonasmo, que se contorciam todas para tirar apenas o soutien. Elas eram tão boas, que nem conseguiriam actuar num boteco de Matosinhos.
Os stands eram quase todos de sex-shop, oriundas de localidades, como Seixal, Cruz de pau e Baixa da banheira, os produtos eram todos iguais, reparei que os Vibradores eram particularmente admirados pelo publico feminino presente. Para alem dos fálicos aparelhos havia também um bom sortido de bonecas, bonecos e lingerie minimalista.
Os stands que não eram de sex-shop eram de produtoras de filmes, que para além de venderem os seus produtos, aceitavam inscrições para “castings” e um deles tinha uma alegada “estrela”, que com um enorme ar de frete, tirava fotografias com os visitantes que o desejavam.
No fundo de pavilhão havia 4 zonas reservadas, sendo uma “Gay” (sempre vazia), uma de sessões continuas de filmes XXX, uma outra de Sado masoquismo, pelo menos no nome, pois lá dentro não se passava nada. A mais interessante era a quarta, que não tinha nome, mas ao fim de cinco minutos deduzi que era da ASPJS - Associação de Strippers Prejudicadas por José Sócrates. Tudo senhoras com nos seus 40/50, bem avantajadas, obrigadas a prosseguirem a sua carreira devido ao recente aumento da idade da reforma.
Em suma, nada que valesse a pena ser visto, quando numa feira erótica a mulher mais bonita é feita de plástico insuflável, mais vale a pena ir ao lado, à feira do artesanato, e excitar-se com umas esculturas africanas. E ainda por cima é muito mais barato.
Enfim. Uma operação de vigarice bem montada por “nuestros hermanos” que sairão de Portugal com os bolsos bem recheados de euros, sacados com muita publicidade enganosa.
Nota: A menina da foto não está no Salão Erótico
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