Uma ala que ameaçava ruína do Mercado do Bolhão encerrou subitamente na passada semana. Uma reportagem no suplemento local do Público mostrava alguns sinais que provam que a ruína pode ser iminente. O seu encerramento poderá parecer a quem não seguiu o processo que a câmara do Porto adoptou uma atitude brusca e pouco educada para os lojistas afectados. Tal não é verdade, havia mais de quinze dias que se procurava encontrar uma solução, atrasada por meras questões de lana caprina.
Imediatamente as auto-denominadas “forças vivas” da cidade do Porto se juntaram ao protesto dos lojistas e acotovelaram-se para aparecerem nas reportagens televisivas. Estavam lá todos os candidatos anti Rui Rio, o cantor Abrunhosa, que felizmente se esqueceu das algemas em casa e o inenarrável Prof. Bitaites, tudo personagens sinistras que provavelmente gastaram menos euros em compras no Mercado do Bolhão, que o casal Castelo-Branco nas suas duas únicas visitas ao popular mercado portuense.
O mercado do Bolhão é um ex-libris do Porto, ali se encontra o último folgo da verdadeiramente genuína atmosfera tripeira, mas tal não invalida que este mercado esteja a sofrer das mesmas mazelas que sofreram outros mercados, atacados pela concorrência desenfreada dos Hipers e pela desertificação dos centros urbanos. A solução para o Bolhão passa pelo seu urgente restauro e diminuição da área afecta às transacções comerciais, enquanto que a área a ser libertada poderá ser afectada a outras actividades tais como eventos culturais, restaurantes, feiras do livro permanentes etc.
O exemplo a seguir seria o do mercado da ribeira em Lisboa, cuja área comercial está reduzida a um quarto da original, enquanto a restante área está afecta a outras actividades que levam até ele uma multidão de pessoas que muito provavelmente nunca o teria frequentado antes. Os bailaricos populares que lá se realizam ao fim de semana estão sempre cheios, bem como a feira do livro permanente e demais eventos periódicos.
O Porto seria uma cidade diferente, para melhor, se as suas “forças vivas”, procurassem fazer alguma coisa pela cidade que tanto dizem amar e procurassem soluções, ao invés de apenas se “mexerem”, quando alguma desgraça interrompe a sua amena pasmaceira.
Imediatamente as auto-denominadas “forças vivas” da cidade do Porto se juntaram ao protesto dos lojistas e acotovelaram-se para aparecerem nas reportagens televisivas. Estavam lá todos os candidatos anti Rui Rio, o cantor Abrunhosa, que felizmente se esqueceu das algemas em casa e o inenarrável Prof. Bitaites, tudo personagens sinistras que provavelmente gastaram menos euros em compras no Mercado do Bolhão, que o casal Castelo-Branco nas suas duas únicas visitas ao popular mercado portuense.
O mercado do Bolhão é um ex-libris do Porto, ali se encontra o último folgo da verdadeiramente genuína atmosfera tripeira, mas tal não invalida que este mercado esteja a sofrer das mesmas mazelas que sofreram outros mercados, atacados pela concorrência desenfreada dos Hipers e pela desertificação dos centros urbanos. A solução para o Bolhão passa pelo seu urgente restauro e diminuição da área afecta às transacções comerciais, enquanto que a área a ser libertada poderá ser afectada a outras actividades tais como eventos culturais, restaurantes, feiras do livro permanentes etc.
O exemplo a seguir seria o do mercado da ribeira em Lisboa, cuja área comercial está reduzida a um quarto da original, enquanto a restante área está afecta a outras actividades que levam até ele uma multidão de pessoas que muito provavelmente nunca o teria frequentado antes. Os bailaricos populares que lá se realizam ao fim de semana estão sempre cheios, bem como a feira do livro permanente e demais eventos periódicos.
O Porto seria uma cidade diferente, para melhor, se as suas “forças vivas”, procurassem fazer alguma coisa pela cidade que tanto dizem amar e procurassem soluções, ao invés de apenas se “mexerem”, quando alguma desgraça interrompe a sua amena pasmaceira.
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