16 de junho de 2007

Içar a voz contra o vento

Já se adivinhava!

António Balbino Caldeira foi notificado por telefonema, de que terá que prestar declarações como arguído, no âmbito de inquérito judicial relativo ao assunto do percurso académico (e utilização do título de engenheiro) de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Depois da bufaria via SMS da DREN, gerida por uma Guida Gorda, vem agora a notificação via telemóvel (não deveria ser por carta registada com aviso de recepção?) de António Caldeira, outros se seguirão. O rolo compressor maçónico-socialista está em movimento, se não for parado, todo o país será uma pista de alcatrão cinzento e uniforme, onde todos seremos livres de dizer bem e só bem do poder e governo Socialista.

António, já sabes que podes contar comigo!


Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Excertos de "Trovas do vento que passa" de Manuel Alegre. Poema que O Sr. "licenciado" em Engenharia Pinto de Sousa nunca leu.

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