Ao ler este postal engraçado do João Caetano Dias, sobre o azeite, o vinho e as corvinas, lembrei-me que sempre que via a cara de José Sá Fernandes, vulgo "O Zé", o que me vinha à cabeça era o "Charroco" e as parecenças não se ficam só pela cara.
"Charroco, um peixe de aspecto estranho que não prima pela simpatia mas que, ainda assim, é um exemplar interessante[...]"
[...]Trata‑se de um peixe robusto, ligeiramente deprimido[…]*
[...]O charroco é considerado um predador que se alimenta de crustáceos, moluscos e pequenos peixes[...]**
[...]O charroco é considerado um predador que se alimenta de crustáceos, moluscos e pequenos peixes[...]**
[…]As escamas são pequenas e estão embebidas numa substância viscosa que cobre todo o corpo, passando despercebidas. O corpo parece, por isso, estar coberto por uma pele semelhante à das rãs. Em "comum" com este anfíbio tem, aliás, outra característica: emite sons semelhantes a um coaxar, mas não repetidos, que são produzidos pela bexiga gasosa[…].
[…]Embora desengraçado e feio o charroco é afamado até pela poesia de António Gedeão. E depois de cozinhado pode dar‑nos um prazer sublime! Não sendo uma das espécies principais, é utilizado na caldeirada de peixe, sendo obrigatório, pelo menos, na famosa caldeirada à setubalense[…].
[…]Embora desengraçado e feio o charroco é afamado até pela poesia de António Gedeão. E depois de cozinhado pode dar‑nos um prazer sublime! Não sendo uma das espécies principais, é utilizado na caldeirada de peixe, sendo obrigatório, pelo menos, na famosa caldeirada à setubalense[…].
* - Em vêz de "Ligeiramente deprimido" o mais adequado seria "Bastante deprimente"
** - Crustáceos -Ameijoas; Pequenos Peixes - Corvina; O Azeite e o vinho são para acompanhar
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