Na jantarada conheci conheci o divertidissimo António do Lusofolias, que a propósito de uma recente diferença de opinião, aproveitou para me passar uma pequena "rasteira" - "Olhe está ali a Vitiólica", disse ele, apontando para uma das convivas. Então eu, cavalheiro como sempre, lá fui apresentar-me, esperando ver a sua cara de admiração. Efectivamente a senhora Vitriólica, fez uma cara de admiração dizendo "Olhe que eu não sou quem você está a pensar, essa é outra" - pelo canto do olho reparo que o António quase cai da cadeira de tanto rir.
A genuína Vitriólica possui um excelente blog "A internet para domésticas já - Conversas com o meu galo de Barcelos" e é uma senhora com muito nivel e possuidora de um fino humor. No dia seguinte deixou-me este comentário na defunta floresta do sapo:
Caro Senhor Luís.
Soube ontem no belíssimo encontro de blogs organizado pelo senhor Zecatelhado da existência de outra pessoa com o mesmo nome que eu - até fui confundida pelo senhor "Lusofolias", que pensava que eu era a outra.
Acho que sou a Vitriólica original, pois "nasci" em 1 de Outubro de 2003. Espero que não me confunda com ela.
Sou uma doméstica ignorante e sei pouco inglês, mas aquilo fez-me lembrar uma expressão da "tia" Paula Bobine (perdão, Bobone) a falar dos "sem berço" - expressão dela -, assim com o nariz empinado como se não fôssemos todos seres humanos com o mesmo direito ao ser e à dignidade.
Fui lá ver e conhecer, mas não fiquei freguesa e nem falo dela para não ter que pôr um link.
Para mim, um humor que só diz mal não é humor, é má-criação e bota-abaixo; parece mais portuguesa que inglesa, pois o "portuguesinho" adora dizer mal. Não há nada como ignorá-la. Falar dela e pôr o link traz-lhe é publicidade, e deixa-a toda contente, com certeza - duas coisas que ela não merece.
Cumprimentos da Vi original
É claro, cara Vi (A verdadeira) que eu não posso confundi-la com a falsa Vitriólica (A usurpadora), já li o seu blog e conclui que necessito de lhe apresentar as minhas desculpas, pois só por minha ignorância é que nestes meses todos em que ando pelos blogs, não ter logo encontrado o seu.
21 de setembro de 2004
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