Reduzir o curriculum de Maria João Seixas a uma mera Girl:
Natural de Moçambique, licenciada em filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, ocupou o cargo de assessora cultural de António Guterres quando este foi primeiro-ministro. Ligada à RTP há mais de trinta anos, Maria João Seixas foi mandatária das candidaturas presidenciais de Jorge Sampaio e Mário Soares, e de Manuel Maria Carrilho à Câmara de Lisboa. Trabalhou ainda com o major Vítor Alves, no Conselho da Revolução, e com Maria de Lurdes Pintasilgo na Comissão da Condição Feminina.
Como fez Eduardo Pitta, é tão insultuoso como outras reacções que se viram por aí na Blogoesfera.
Reduzir o trabalho de Maria João Seixas a uma série de postos que ocupou e que nem sequer são muito relevantes para a sua experiência, demonstra apenas que gosta tanto dela como o saudoso César Monteiro. Só faltou reduzi-la a uma qualquer Teresa Caeiro, dizendo que o facto de ser casada com um Realizador de Cinema a qualificava especialmente para o cargo.
Mais errado que Pitta está Vasco Pulido Valente. A acreditar nas noticias vindas a público parece que Maria João Seixas está disposta a tirar o cheiro a bafio da Cinemateca. Isso já é uma grande coisa.
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