Quando ontem ouvi na rádio que Mário Soares tinha sido “vítima” de uma agressão em Barcelos, veio logo à lembrança, a “agressão” da Marinha Grande. Facto determinante, em 1986, para a sua eleição.
Vendo a fotografia, publicada na TVI, a “agressão” não passou afinal de um mero toque no ombro do candidato.
Vendo a fotografia, publicada na TVI, a “agressão” não passou afinal de um mero toque no ombro do candidato.
Sabendo do desespero que grassa ente as hostes de Soares, pensei em que esta cena seria apenas uma mera encenação, feita na esperança de poder inverter a tendência de derrota que se pressente. Mas acho que não. O acontecimento foi mesmo fortuito e não obedeceu a qualquer encenação. Caso o fosse Soares sairia de Barcelos, à frente das câmaras a deitar sangue pelo nariz, a qual seria a única maneira de fazer passar a imagem de vitima (em 1986, chegou mostrar um segurança com cabeça ensanguentada).
Se fosse um acontecimento encenado, com certeza que os seus planeadores se lembrariam de assuntos mais recentes e não recorreriam a histórias com mais de 30 anos, e ainda por cima erradas, pois o dinheiro do assalto à Figueira da Foz, não foi para os “Turras”. O Dinheiro foi integralmente gasto pelo Gangster Palma Inácio, Mário Soares e a sua corte em Meninas, cabarets e Champanhe, tal como bem o demonstra uma reportagem do Jornal Expresso por ocasião da passagem dos 25 anos do assalto.
Naturalmente que os operacionais da campanha vão explorar este sucesso até à exaustão, mas pelo menos não teremos encenações desta estirpe no resto da campanha.
Naturalmente que os operacionais da campanha vão explorar este sucesso até à exaustão, mas pelo menos não teremos encenações desta estirpe no resto da campanha.
Publicado n' O Eleito
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