O problema da Política Comum de Pescas é o seguinte:
Desde que entramos na EU, fomos bombardeados com a mensagem de que os recursos marítimos estavam à beira do esgotamento. Efectivamente a mensagem era, e continua a ser, verdadeira. Os estudos científicos nacionais e estrangeiros assim o atestam. No entanto a Politica Comum de Pescas, é tal como o nome indica uma POLITICA, não uma ciência. E como POLÍTICA que é, usa a ciência quando esta serve os seus interesses e ignora-a quando ela é um obstáculo aos seus objectivos.
Com base na assumpção de que os recursos marítimos estavam à beira de um esgotamento Portugal abateu uma grande parte da sua frota de pesca e reduziu drasticamente as suas capturas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores. Os outros países diminuíram o número de embarcações, mas construíram novas embarcações mais eficientes. A coberto da sua legislação o vizinho espanhol manteve artes de pesca predatórias, que são proibidas no resto da Europa.
Em 2002, a CEE exige a Portugal a abertura do mar dos açores às frotas europeias (europeias=espanhola) a que o governo de António Guterres deu imediatamente o seu europeístico aval. Na altura esta decisão não teve qualquer eco na imprensa Portuguesa, um silêncio criminoso, pois logo após Durão Barroso ter tomado posse, a decisão foi objecto de manchete, fazendo crer aos leitores que tinha sido uma decisão do governo do PSD. Uma das vozes que se fez mais ouvir foi a de Carlos César, que seis meses antes tinha mantido o silêncio quando soube da decisão de Guterres.
Desde que entramos na EU, fomos bombardeados com a mensagem de que os recursos marítimos estavam à beira do esgotamento. Efectivamente a mensagem era, e continua a ser, verdadeira. Os estudos científicos nacionais e estrangeiros assim o atestam. No entanto a Politica Comum de Pescas, é tal como o nome indica uma POLITICA, não uma ciência. E como POLÍTICA que é, usa a ciência quando esta serve os seus interesses e ignora-a quando ela é um obstáculo aos seus objectivos.
Com base na assumpção de que os recursos marítimos estavam à beira de um esgotamento Portugal abateu uma grande parte da sua frota de pesca e reduziu drasticamente as suas capturas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores. Os outros países diminuíram o número de embarcações, mas construíram novas embarcações mais eficientes. A coberto da sua legislação o vizinho espanhol manteve artes de pesca predatórias, que são proibidas no resto da Europa.
Em 2002, a CEE exige a Portugal a abertura do mar dos açores às frotas europeias (europeias=espanhola) a que o governo de António Guterres deu imediatamente o seu europeístico aval. Na altura esta decisão não teve qualquer eco na imprensa Portuguesa, um silêncio criminoso, pois logo após Durão Barroso ter tomado posse, a decisão foi objecto de manchete, fazendo crer aos leitores que tinha sido uma decisão do governo do PSD. Uma das vozes que se fez mais ouvir foi a de Carlos César, que seis meses antes tinha mantido o silêncio quando soube da decisão de Guterres.
A decisão da EU, foi uma decisão politica. sem qualquer sustentabilidade cientifica. Se os recursos marítimos estão à beira de um esgotamento, não se pode decuplicar o nível de capturas por decreto. O objectivo desta determinação da EU foi sem dúvida motivado pela necessidade de compensar o Estado Espanhol por uma cedência que este fez num qualquer outro campo da politica europeia.
O nosso problema, é que os nossos governantes (quaisquer que estes sejam) que são eleitos POR TODOS NÓS e supostamente para defenderem os INTERESSES DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES, uma vez instalados no poleiro actuam apenas como AGÊNCIA EM PORTUGAL DE INTERESSES EUROPEUS.
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