Foi publicado recentemente no Jornal Público, um artigo de opinião escrito por uma senhora de nome Teresa de Sousa, na qual ela se mostrava altamente indignada, pelas reacções negativas ao anúncio de que a constituição europeia retirava definitivamente a Portugal a soberania da sua zona económica exclusiva, segundo ela, tudo não passava de “surtos de patriotismo", e comparava, ignorantemente, diga-se, a onda de reacções aos arautos que profetizavam a desgraça da economia nacional, quando se iniciou o mercado único.
A Politica Comum de Pescas (PCP) e o Mercado Único Europeu não têm nada a ver uma com a outra, se bem que para um leigo pareçam ser complementares.
Teresa Sousa continuou a lançar diatribes, próprias de uma pessoa a quem a União europeia muito deve ter beneficiado.
“A última dose de "soberanite aguda" provocada pelo novo tratado constitucional chegou com o seu artigo 10.º, que subordina o direito nacional ao direito da União. Como as pescas, há mais de trinta anos que é assim. Como com o mar, a descoberta não é descoberta nenhuma, é apenas mais uma tentativa de instrumentalizar o desconhecimento e a ignorância das pessoas a favor de uma ideologia antieuropeia[…]”
assestou então as suas baterias nos armadores e pescadores
[…]A melhor parte foi, aliás, quando os armadores portugueses insultaram em directo, aos microfones das televisões, os ministros portugueses que vão a Bruxelas divertir-se - passar o fim-de-semana com a família ou coisa pior -, em vez de defenderem os interesses lusos, como seria a sua obrigação.[…]
Não sei se os ministros vão a Bruxelas passear com a família, mas que parece que sim, lá isso parece.
A senhora continua a defesa daqueles que participaram na convenção “Giscardiana”, afirmando:
[…]”na Convenção que preparou o texto do novo tratado constitucional, estivessem em permanência pelo menos cinco portugueses - cinco malandros "vende-pátrias" que assistiram em silêncio à entrega camuflada da nossa ZEE, indiferentes aos "predadores de frotas poderosas" e a outros interesses obscuros.”[…].
Não sei se estes cinco eram efectivamente vende-pátrias, mas que isso pareceram, lá isso pareceram.
“A última dose de "soberanite aguda" provocada pelo novo tratado constitucional chegou com o seu artigo 10.º, que subordina o direito nacional ao direito da União. Como as pescas, há mais de trinta anos que é assim. Como com o mar, a descoberta não é descoberta nenhuma, é apenas mais uma tentativa de instrumentalizar o desconhecimento e a ignorância das pessoas a favor de uma ideologia antieuropeia[…]”
assestou então as suas baterias nos armadores e pescadores
[…]A melhor parte foi, aliás, quando os armadores portugueses insultaram em directo, aos microfones das televisões, os ministros portugueses que vão a Bruxelas divertir-se - passar o fim-de-semana com a família ou coisa pior -, em vez de defenderem os interesses lusos, como seria a sua obrigação.[…]
Não sei se os ministros vão a Bruxelas passear com a família, mas que parece que sim, lá isso parece.
A senhora continua a defesa daqueles que participaram na convenção “Giscardiana”, afirmando:
[…]”na Convenção que preparou o texto do novo tratado constitucional, estivessem em permanência pelo menos cinco portugueses - cinco malandros "vende-pátrias" que assistiram em silêncio à entrega camuflada da nossa ZEE, indiferentes aos "predadores de frotas poderosas" e a outros interesses obscuros.”[…].
Não sei se estes cinco eram efectivamente vende-pátrias, mas que isso pareceram, lá isso pareceram.
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