Não coloco em causa as boas intenções de António Costa com o SISI e o Cartão Único (C.U.). Mas um velho ditado diz-nos onde podemos encontrar este tipo de intenções.
Diz o nosso ministro da administração interna que o C.U. “É de facto um cartão 5 em 1, mas a sua criação não implicou a concentração de informação. […]Trata-se de um cartão “light”, não contentor de informação, um mero “porta chaves” que permite o acesso - em separado - às bases de dados de cada um dos serviços, que, também aqui, conservam plena autonomia e estanquicidade”
Mas António Costa não nos diz como é que tecnicamente se impede de usar essas “chaves” constantes do cartão.
As empresas que gerem cartões de crédito gastam fortunas em sistemas de vigilância e segurança dos seus cartões. Mesmo assim ocorrem falhas.
Os cartões Multibanco foram facilmente “clonados” à frente dos seus titulares que não se deram conta do facto (eu inclusive).
Que sistemas tem o Sr. António Costa na manga para impedir, com 100% de garantia, possíveis violações do C.U.?
Que sistema tem o Sr. António Costa na manga para impedir, com 100% de garantia, a quem controle o “Porta-Chaves” a tentação de “as fazer girar”?
A questão não está em saber o que é que norteou este governo a avançar com estas duas medidas securitárias e de controlo, mas sim em prevenir as futuras hipóteses de abuso que esta concentração de informação sensível, num pequeno grupo de pessoas possibilita.
Quem detém a informação detém o poder e como nós todos sabemos o Poder corrompe. Talvez António Costa nem pense nisso, mas algures, deve haver quem já esteja a pensar. E um dia alguém deixará de pensar para passar a praticar.
Em vez de nos tentar convencer com falinhas mansas, António Costa deverá explicar que meios pensa usar para impossibilitar todo e qualquer hipotético abuso.
Diz o nosso ministro da administração interna que o C.U. “É de facto um cartão 5 em 1, mas a sua criação não implicou a concentração de informação. […]Trata-se de um cartão “light”, não contentor de informação, um mero “porta chaves” que permite o acesso - em separado - às bases de dados de cada um dos serviços, que, também aqui, conservam plena autonomia e estanquicidade”
Mas António Costa não nos diz como é que tecnicamente se impede de usar essas “chaves” constantes do cartão.
As empresas que gerem cartões de crédito gastam fortunas em sistemas de vigilância e segurança dos seus cartões. Mesmo assim ocorrem falhas.
Os cartões Multibanco foram facilmente “clonados” à frente dos seus titulares que não se deram conta do facto (eu inclusive).
Que sistemas tem o Sr. António Costa na manga para impedir, com 100% de garantia, possíveis violações do C.U.?
Que sistema tem o Sr. António Costa na manga para impedir, com 100% de garantia, a quem controle o “Porta-Chaves” a tentação de “as fazer girar”?
A questão não está em saber o que é que norteou este governo a avançar com estas duas medidas securitárias e de controlo, mas sim em prevenir as futuras hipóteses de abuso que esta concentração de informação sensível, num pequeno grupo de pessoas possibilita.
Quem detém a informação detém o poder e como nós todos sabemos o Poder corrompe. Talvez António Costa nem pense nisso, mas algures, deve haver quem já esteja a pensar. E um dia alguém deixará de pensar para passar a praticar.
Em vez de nos tentar convencer com falinhas mansas, António Costa deverá explicar que meios pensa usar para impossibilitar todo e qualquer hipotético abuso.
Parece que a blogoesfera e alguma comunicação social está a despertar do seu torpor e a colocar as questões que importa serem colocadas!
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