Como os "Media" Portugueses são incompetentes para escrever guiões de Novelas Tipo-Mexicano
Tenho acompanhado de longe as peripécias do caso Esmeralda. No seu início fiquei, como a maior parte das pessoas ficou, chocado com a pena imposta ao Sargento Gomes. No entanto comecei a achar estranho ao que lia nos jornais e via nos Telejornais. Aquilo parecia um enredo de uma má Telenovela Mexicana e não um caso da vida no Portugal do séc. XXI.
Acontece que a vida não é dicotómica. As coisas não são Preto e Branco, bons e maus. A vida é uma coisa muito complexa e neste caso, Baltazar, o mau-da-fita – pai biológico da criança, apresentado como um “manganão” pobre e de mau aspecto, não o é de todo. E o Sargento Gomes, apresentado como o bom-da-fita – pai de família exemplar com emprego seguro e casa posta, parece não gostar de cumprir durante anos as intimações das autoridades, nem para entregar ao pai a filha que desejava adoptar, apesar de só tardiamente se ter inscrito na Segurança Social como casal candidato à adopção, nem comparecido, quando foi convocado, à regulação do poder paternal, que hoje alega não o ter sido.
Em suma, nada é aquilo que nos querem fazer crer que é
Pode descarregar o acórdão do Tribunal de Torres Novas aqui.
Se esta senhora escreve textos achincalhantes da honra e profissionalismo de magistradas, tendo por base matérias que não conhece, nem procura conhecer, como é que quer ser levada a sério nas suas visões de prisioneiros agrilhoados a percorrer as pistas das Lajes.
Tenho acompanhado de longe as peripécias do caso Esmeralda. No seu início fiquei, como a maior parte das pessoas ficou, chocado com a pena imposta ao Sargento Gomes. No entanto comecei a achar estranho ao que lia nos jornais e via nos Telejornais. Aquilo parecia um enredo de uma má Telenovela Mexicana e não um caso da vida no Portugal do séc. XXI.
Acontece que a vida não é dicotómica. As coisas não são Preto e Branco, bons e maus. A vida é uma coisa muito complexa e neste caso, Baltazar, o mau-da-fita – pai biológico da criança, apresentado como um “manganão” pobre e de mau aspecto, não o é de todo. E o Sargento Gomes, apresentado como o bom-da-fita – pai de família exemplar com emprego seguro e casa posta, parece não gostar de cumprir durante anos as intimações das autoridades, nem para entregar ao pai a filha que desejava adoptar, apesar de só tardiamente se ter inscrito na Segurança Social como casal candidato à adopção, nem comparecido, quando foi convocado, à regulação do poder paternal, que hoje alega não o ter sido.
Em suma, nada é aquilo que nos querem fazer crer que é
Pode descarregar o acórdão do Tribunal de Torres Novas aqui.
Se esta senhora escreve textos achincalhantes da honra e profissionalismo de magistradas, tendo por base matérias que não conhece, nem procura conhecer, como é que quer ser levada a sério nas suas visões de prisioneiros agrilhoados a percorrer as pistas das Lajes.
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