Há 623 anos Portugal escrevia uma das maiores e nobres páginas da sua história, nos campos de São Jorge, a meio caminho de Aljubarrota e o que é hoje a Batalha.
Engenho, arte, perícia, estratégia e sobretudo uma enorme abenegação e espírito de sacrifício tornaram possível o milagre de Aljubarrota, uma das maiores vitórias militares da história e que foi o evento que permitiu a expansão maritima de Portugal, que levou atrás de si Espanha e o resto do continente europeu.
Hoje em dia a lição de Aljubarrota não deve ser entendida como o confronto com Castela, mas sim o facto de 3 000 homens a pé, terem vencido 30 000 homens, alguns milhares deles a cavalo.
O lição de Aljubarrota serve para mostrar aos incompetentes e arautos da desgraça nacional, onde pontificam as modernas versões de Cristóvão de Moura, que o facto de Portugal ser um país pequeno, com pouca gente, com poucos recursos e periférico não serve de justificação para o cruzar de braços perante o descalabro económico que vivemos.
Portugal necessita urgentemente de um novo Mestre de Avis e de um novo Santo Condestável.
Viva Portugal!
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