10 de fevereiro de 2008

Sr. Câmara Pereira - O Usurpador estúpido

Desde há muitos anos que sou apenas um Monárquico não praticante. O principal motivo reside no facto que o movimento monárquico estar tomado por vaidosos que vivem numa redoma de vidro, imaginando que estão num país faz-de-conta de viscondes, baronetes e escudeiros, que se pelam por falsas honrarias e distinções estapafúrdias.
O supra-sumo destes palermas chama-se Nuno da Câmara Pereira um Engenheiro Agrónomo que não vive neste mundo.
Primeiro, convenceu-se que era fadista e desde então que nos atormenta com o seu Fado Liró, para mal dos nossos ouvidos.
Depois convenceu-se que era Político. E como político conseguiu dois feitos de monta:
  • Lidera um Partido Monárquico, onde nem o herdeiro da coroa alguma vez votaria;
  • Conseguiu fazer com que o PNR deixasse de ser o Partido mais pequeno do país.
Em seguida, e como imagina que vive num país faz de conta, achou que a sua liderança do PPM lhe daria direito a usar o título de Dom. Claro está que o conselho de nobreza lhe deu uma valente tampa, e por causa das coisas achou por bem encerrar portas, colocando um ponto final em tão ridículo espectáculo.
Agora este pseudo-fadista armou-se em Genealogista e editou um livro com 800 páginas, onde disserte sobre uma fantasiosa teoria de que D. Duarte é um usurpador, afirmando que quem tem direito ao trono é o Duque de Loulé, que se deve ter rido a bandeiras despregadas de tamanha anedota. Tão estúpida é a sua teoria, feita à imagem do autor, que quem desenhou a capa fê-lo de maneira a quem a ver lê:
Nuno da Câmara Pereira - O Usurpador

A continuar assim este palerma vai receber como honraria, um avental, daqueles que não se usam na cozinha, de tão bons serviços tem prestado à causa de Buíça e Costa.

Não sei o que vai fazer Paulo Teixeira Pinto à frente da causa Monárquica, mas se a limpá-la desta cambada de snobs marialvas de trazer por casa, que mais não fizeram que transformá-la numa "causa sem efeito", pode ser que eu volte a ser um Monárquico praticante.

Sobre o mesmo tema ler "Se o ridículo matasse..." de João Távora

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