Na figura está representada um esquema de funcionamento de uma central térmica(Clicar para aumentar). Este esquema é independente do combustível utilizado para gerar o calor (Carvão, Fuel, Gás natural, Urânio enriquecido). A água é aquecida numa caldeira/reactor, passa ao estado de vapor sobreaquecido, que depois é expandido numa turbina. Esta expansão impulsiona a turbina, a qual está acoplada a um gerador de corrente alterna. Após a passagem na turbina, o vapor passa por uma serpentina e condensa, sendo então água bombeada para a caldeira, reiniciando-se o ciclo. Esta água é destilada/desmineralizada e não sai do sistema, as suas perdas (Pequenas) são compensadas com água nova injectada antes da caldeira.
A água usada para a condensação, é captada no meio envolvente (Mar, Rio) e bombeada para a serpentina de condensação. Nesta operação a água de refrigeração aquece (60-70º) e a legislação impede que seja deitada imediatamente ao meio de onde foi captada, pois a sua temperatura mataria a fauna. Por este motivo passa por uma torre de refrigeração, que possui um esquema assaz simples de funcionamento.
A água usada para a condensação, é captada no meio envolvente (Mar, Rio) e bombeada para a serpentina de condensação. Nesta operação a água de refrigeração aquece (60-70º) e a legislação impede que seja deitada imediatamente ao meio de onde foi captada, pois a sua temperatura mataria a fauna. Por este motivo passa por uma torre de refrigeração, que possui um esquema assaz simples de funcionamento.
A torre, estrutura de betão armado em forma parabólica assenta em pilares e esta aberta na sua base, é completamente oca no seu interior, o vento ao passar no topo da torre, provoca uma depressão no seu interior, criando assim uma corrente de ar ascensional que puxa o ar do exterior, na sua base. A cerca de 10 metros de altura, a água quente é pulverizada em chuveiro e o encontro desta com a corrente de ar frio em ascensão, arrefece água quente, ocorrendo a libertação de vapor de água para a atmosfera, o qual sai pelo topo da torre. A água arrefecida é encaminhada para o meio de onde foi captada.
A entrada do ar frio pela base da torre é feita naturalmente, no caso do Pego do Altar, ou por ventiladores no caso da nova termoeléctrica do Ribatejo, no Carregado. O motivo desta última opção prende-se com o facto de com ventilação natural, as torres teriam que ter o dobro da altura, e no Carregado isso não é possível devido às servidões aéreas da Ota, Alverca e Portela.
O tamanho das torres está dependente da potência de uma central. Apenas recentemente a tecnologia das centrais térmicas convencionais permitiu a construção de centrais tão potentes que não podiam dispensar este tipo de refrigeração. A central do Carregado, que é a mais antiga em funcionamento arrefece a água de refrigeração através de umas cascatas ao ar livre. A central de Sines, a mais potente do país, como possui muito espaço, usa lagoas para esta operação. As centrais térmicas convencionais e nucleares na antiga Europa de leste, são construídas no meio de povoações e a água é usada no aquecimento das casas (A legislação ambiental ocidental proíbe esta solução em grandes centrais, estando esta solução limitada a mini centrais térmicas).
A torre de refrigeração está associada à energia nuclear pois estas foram as primeiras centrais com uma elevada potência eléctrica que não podiam dispensar este tipo de equipamento.
Na foto acima, a cúpula visível no edifício é o reactor nuclear
A entrada do ar frio pela base da torre é feita naturalmente, no caso do Pego do Altar, ou por ventiladores no caso da nova termoeléctrica do Ribatejo, no Carregado. O motivo desta última opção prende-se com o facto de com ventilação natural, as torres teriam que ter o dobro da altura, e no Carregado isso não é possível devido às servidões aéreas da Ota, Alverca e Portela.
O tamanho das torres está dependente da potência de uma central. Apenas recentemente a tecnologia das centrais térmicas convencionais permitiu a construção de centrais tão potentes que não podiam dispensar este tipo de refrigeração. A central do Carregado, que é a mais antiga em funcionamento arrefece a água de refrigeração através de umas cascatas ao ar livre. A central de Sines, a mais potente do país, como possui muito espaço, usa lagoas para esta operação. As centrais térmicas convencionais e nucleares na antiga Europa de leste, são construídas no meio de povoações e a água é usada no aquecimento das casas (A legislação ambiental ocidental proíbe esta solução em grandes centrais, estando esta solução limitada a mini centrais térmicas).
A torre de refrigeração está associada à energia nuclear pois estas foram as primeiras centrais com uma elevada potência eléctrica que não podiam dispensar este tipo de equipamento.
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