"Todo o Espanhol é vigaro até ser provado o contrário"
Esta minha frase é o resultado prático de vários anos a lidar profissionalmente com "nuestros hermanos".
Leio no Contra-Corrente o seguinte postal, bastante elucidativo do que acima afirmei:
"Parece que Zapatero, o príncipe castelhano, envidou esforços sobrenaturais no sentido de se aliviar de uns milhões de euros, colocando Espanha no 5.º lugar dos países que mais contribuíram para a ajuda aos países vitima do tsunami. Grave, notável, magnânimo gesto. Acontece que a dita ajuda foi manhosamente concedida na forma de empréstimo. Resultado: agudizará a dívida externa dos países que dela irão beneficiar. A Intermón Oxfam e a CONGDE, em declarações ao diário Minuto Digital, já lamentaram o facto: "90% da ajuda espanhola aos países afectados pelo tsunami será concedida sob a forma de crédito, no âmbito do Fundo de Ajuda e Desenvolvimento (FAD), reembolsável e condicionado à aquisição de produtos espanhóis - isto, quando maioria dos restantes países está a atribuir donativos a fundo perdido". Repito: notável, o gesto."
Notável mesmo!
Ficam-me no entanto duas dúvidas:
Qual o valor da taxa de juro aplicada?
Qual a % do empréstimo que tem de ser gasta em Espanha?
(Financiamento de Organizações Nada Governamentais Espanholas, compra de produtos espanhóis, fretes de aviões espanhóis, etc…)
Nota: Nestas coisas da Ajuda Internacional, os Espanhóis não estão sozinhos.Em todos os grandes países, a maior percentagem da ajuda concedida aos países pobres, fica no próprio País dador. Ao contrário do que se pensa, as grandes Organizações Nada Governamentais (o Não Governamental é puro eufemismo), tipo CARE ou Médicos sem Fronteiras, não são mais que braços humanitários das políticas externas dos seus países de origem. Isto para não falar do bom negócio que cada catástrofe representa para os funcionários das ditas organizações. (Pelo menos no caso da primeira, qualquer “Voluntário” que esteja em missão, recebe uma pequena fortuna mensal.
Qual a % do empréstimo que tem de ser gasta em Espanha?
(Financiamento de Organizações Nada Governamentais Espanholas, compra de produtos espanhóis, fretes de aviões espanhóis, etc…)
Nota: Nestas coisas da Ajuda Internacional, os Espanhóis não estão sozinhos.Em todos os grandes países, a maior percentagem da ajuda concedida aos países pobres, fica no próprio País dador. Ao contrário do que se pensa, as grandes Organizações Nada Governamentais (o Não Governamental é puro eufemismo), tipo CARE ou Médicos sem Fronteiras, não são mais que braços humanitários das políticas externas dos seus países de origem. Isto para não falar do bom negócio que cada catástrofe representa para os funcionários das ditas organizações. (Pelo menos no caso da primeira, qualquer “Voluntário” que esteja em missão, recebe uma pequena fortuna mensal.
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