Em menos de um fósforo chegamos ao Natal. As iluminações estão prontas, as árvores gigantes iluminadas que provocam engarrafamentos também, e já se vêem as multidões sôfregas por consumir o que quer que seja. Estacionar a viatura, mesmo em parques bem pagos, já é uma aventura.
É uma época que sinceramente detesto, não pelo seu significado original, que já ninguém se lembra ou segue, mas pelo consumismo que o acompanha e que em mim apagou completamente o prazer de oferecer prendas.
Ir às compras no natal é, para mim, um autêntico suplício. E para aumentar a tortura os comerciantes ainda põem música natalícia. Odeio o coro infantil de Santo Amaro de Oeiras, já vomito quando ouço o "Frosty, the snowman" e o "Santa Claus is comming to town".
Como isto tudo não chega ainda por cima somos invadidos por uma turba de clones de um velho gordo pedófilo e assassino, responsável pela morte do nosso querido menino jesus, que nos azucrinam os ouvidos com as badaladas dos seus sininhos.
Em suma vêm aí tempos horriveis.
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