O indivíduo que aparece na foto de sorriso trocista é, como a foto indica, um perfeito idiota. Um idiota chamado Cohen Bendit e que foi uma figurinha preponderante há quarenta anos atrás, quando subitamente e sem razão aparente os estudantes universitários de Paris desataram a atirar pedras à polícia.
Sobre as causas do Maio de 1968 não vou dissertar, tudo o que se disse ter dali saído é uma efabulação construída a posteriori por alguns que nele participaram e sobretudo por aqueles que não tendo participado, afirmam a pés juntos ter lá estado.
Para mim tudo não passou de um arrufo de estudantes entediados que acharam em atirar pedras polícia era um divertimento giro. (E eu próprio acho que naquelas idades deve ser bem divertido).
Mas voltando à fotografia. Ela capta a verdadeira essência do Maio de 1968 e seus personagens. Cohen Bendit faz aquele sorriso trocista porquê?
Porque sabe que nada lhe acontecerá! E de facpo nada lhe aconteceu, nem mesmo quando 4 anos mais tarde apareceu a defender a pedofilia, numa entrevista a dar beijos a uma miúda de 12 anos.
Caso Cohen Bendit fosse Português nunca teria feito a mesma coisa. Porque caso o fizesse já saberia que as autoridades nunca seriam passivas como as francesas o foram. Com aquele sorriso trocista, o resultado seria uma comissão na Guiné.
Por isso mesmo acho que os cábulas de Coimbra que em 1969 fizeram uma greve aos exames, foram 1000 vezes mais valentes que os Parisienses que em 1968 vieram para as ruas dizer que casar, ter filhos e ganhar muito dinheiro não era vida para ninguém.
Estava tanta coisa em jogo no Maio de 1968 que, quando abriu a época de exames. os estudantes voltaram todos encarneirados para as salas de aula estudar.
Em Junho, realizou-se a maior manifestação popular a seguir à libertação, liderada por André Malraux, veterano da guerra de Espanha, veterano da resistência, que juntou mais de dois milhões de Franceses nos Campos Elíseos. E no final do mês, o General de Gaulle, que os manifestantes desejavam derrubar, ganhou as eleições legislativas com a maior maioria absoluta da história da França (80% dos deputados eleitos - 391 contra 93).
Estes dois factos são omissos na historiografia esquerdista do Maio de 68)
Só uma ultima ressalva acerca do idiota de nome Cohen-Bendit. Ele era filho de judeus alemães, que se refugiaram em França fugindo de Hitler. Muito provavelmente se o General de Gaulle não tivesse existido, também Cohen-Bendit nunca teria nascido. Uma prova que a esquerda morde sempre a mão de quem lhe dá de comer.
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