O Jansenista colocou um excerto do filme "La Romance de Paris" dos irmãos Prévert, onde o grande Trenet interpreta a canção com o título do filme, rodado em 1941 sob ocupação Alemã.
O Jansenista chama este facto de "curiosidade".
Mas na realidade, e ao contrário do que se poderia supor, é durante os anos de ocupação alemã que o cinema Francês produz verdadeiras obras-primas, uma unanimemente aclamada - "Les Enfants du Paradis" (1943-1944) e outra na minha humilde opinião "Les visiteurs du Soir" - 1942
Ambas a películas foram realizadas por Marcel Carné, sendo os cenários e diálogos da responsabilidade de Jacques Prévert.
Les Enfants é talvez um dos maiores filmes da História, e nele estão todos os grandes nomes do cinema Francês da Altura, a grande, grande Arletty, Pierre Brasseur (no excerto abaixo), Pierre Renoir e com música de Geoges Mouqué, na altura a viver na clandestinidade e que mais tarde assinará a música imortal"Les Feuilles mortes" sob um poema de Prévert.
O Jansenista chama este facto de "curiosidade".
Mas na realidade, e ao contrário do que se poderia supor, é durante os anos de ocupação alemã que o cinema Francês produz verdadeiras obras-primas, uma unanimemente aclamada - "Les Enfants du Paradis" (1943-1944) e outra na minha humilde opinião "Les visiteurs du Soir" - 1942
Ambas a películas foram realizadas por Marcel Carné, sendo os cenários e diálogos da responsabilidade de Jacques Prévert.
Les Enfants é talvez um dos maiores filmes da História, e nele estão todos os grandes nomes do cinema Francês da Altura, a grande, grande Arletty, Pierre Brasseur (no excerto abaixo), Pierre Renoir e com música de Geoges Mouqué, na altura a viver na clandestinidade e que mais tarde assinará a música imortal"Les Feuilles mortes" sob um poema de Prévert.
"Paris est tout petit pour ceux qui s'aiment, comme nous, d'un aussi grand amour."
Mas em "Les Enfants du paradis" a "ocupação" está ausente do argumento, o que não se passa em "Les Visiteurs du Soir", filme que é uma evidente parábola à situação que a França vivia na altura, materializada na cena final na qual o Diabo (Alemanha) após transformar os dois apaixonados em estátuas os chicoteia pois o seu coração ainda bate.
Mesmo com uma crítica tão evidente ganhou o prémio para melhor filme Francês em 1942, o que não abona nada a favor da inteligência dos ocupantes e seus comparsas da água mineral, nomeadamente o Rei "Bufo" Brasillach e o seu infame "Je suis partout"
Mesmo com uma crítica tão evidente ganhou o prémio para melhor filme Francês em 1942, o que não abona nada a favor da inteligência dos ocupantes e seus comparsas da água mineral, nomeadamente o Rei "Bufo" Brasillach e o seu infame "Je suis partout"
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