Certo dia uma amiga minha convidou-me para ir ao Teatro, não ao teatro “brejeiro de salas como o Villaret, mas ao Teatro, aquele das peças sérias e conspícuas.
Aceitei o convite, mais pela companhia que pelo programa e lá nos deslocamos ao teatro ver a tal peça de Teatro. A bilheteira era um deserto de pessoas, compramos os bilhetes. Perante certa ar de surpresa demonstrada pelo homem da bilheteria pensei que o público dessa noite se reduziria a nós!
Estava enganado!
Assim que entramos na sala de 150 lugares, vimos cerca de 30 assistentes, que assim que nos viram nos fuzilaram com um olhar de soslaio, como se a nossa presença não fosse bem-vinda.
A peça começa! O Palco caracterizava-se pela total ausência de cenário, apenas uma espécie de “bancos”, onde de vez em quando aqueles que faziam o papel de actores aproveitavam, para descansar as pernas.
Dos actores, pouco há a dizer, o normal, esforçavam-se para colocar a voz o que se traduzia numa actuação pouco natural. Enfim, coisa habitual no nosso Teatro.
A peça termina, as luzes acendem-se e os outros 30 assistentes levantam-se, sobem ao palco e começam a cumprimentar os actores, encenadores e demais corpo técnico.
Sentados, apenas eu e a minha amiga, pois nesse momento descobrimos a razão do ar surpreso do senhor da bilheteira:
Fomos os únicos que pagamos o bilhete...
...para ver em palco “uma certa cultura portuguesa”
Aceitei o convite, mais pela companhia que pelo programa e lá nos deslocamos ao teatro ver a tal peça de Teatro. A bilheteira era um deserto de pessoas, compramos os bilhetes. Perante certa ar de surpresa demonstrada pelo homem da bilheteria pensei que o público dessa noite se reduziria a nós!
Estava enganado!
Assim que entramos na sala de 150 lugares, vimos cerca de 30 assistentes, que assim que nos viram nos fuzilaram com um olhar de soslaio, como se a nossa presença não fosse bem-vinda.
A peça começa! O Palco caracterizava-se pela total ausência de cenário, apenas uma espécie de “bancos”, onde de vez em quando aqueles que faziam o papel de actores aproveitavam, para descansar as pernas.
Dos actores, pouco há a dizer, o normal, esforçavam-se para colocar a voz o que se traduzia numa actuação pouco natural. Enfim, coisa habitual no nosso Teatro.
A peça termina, as luzes acendem-se e os outros 30 assistentes levantam-se, sobem ao palco e começam a cumprimentar os actores, encenadores e demais corpo técnico.
Sentados, apenas eu e a minha amiga, pois nesse momento descobrimos a razão do ar surpreso do senhor da bilheteira:
Fomos os únicos que pagamos o bilhete...
...para ver em palco “uma certa cultura portuguesa”
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