Quando a Isabel Coutinho começou a trabalhar no jornal Público, que foi, salvo erro, o seu primeiro e até agora único emprego, não tinha telemóvel nem computador, nem ligação à net. Nesses anos já tinha telefone fixo, mas a melhor maneira de saber se estava em casa era descer ao passar no trecho final da Rua da Regueira, deitar uma olhada e ver se havia luz na sala.
Agora, passados quase 20 anos, quando o telefone fixo, quando existe, é um mero adereço decorativo, com telemóvel, internet, kindle e uma miriade de gadjets electrónicos, já não nos lembramos como era a comunicação no ínicio dos anos 90.
Durante uma semana, a Isabel vai viver como se tivesse voltado aos anos 90. Vai usar o computador como máquina de escrever, vai ter o telemóvel desligado, bem como a ligação à net. Contactá-la, só ligando por telefone escrito, um escrevendo uma carta.
Será que vai sobreviver?
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