31 de agosto de 2007
28 de agosto de 2007
Euro-Vândalos
Não é para admirar que num país onde o Primeiro-Ministro não sabe a letra do hino e desconhece o motivo subjacente ao seu dia nacional, que os seus diplomatas cometam estes crimes contra o património da humanidade
A ler também:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/08/27/AR2007082700468.html
http://www.int.iol.co.za/index.php?set_id=1&click_id=68&art_id=nw20070826195325154C636044
Lampedusa
Tomasi di Lampedusa, no seu livro “O leopardo” postula que “É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma”, a frase diz tudo e aplicou-se, e aplica-se ainda, a muitas situações. Muita gente tentou dizer o mesmo por outras palavras, mas nenhuma conseguiu Ainda suplantar a de Lampedusa.
Porém, de quando em vez aparece uma frase quase tão boa como a de Lampedusa. Manuel Vilaverde Cabral conta esta história, que abaixo reproduzo, numa entrevista ao Diário Económico
Que descanse em Paz
Confesso que sempre gostei da figura de Eduardo Prado Coelho. O seu aspecto bonacheirão indicavam alguém amigo de patuscadas e dos prazeres da vida, mas no que toca à sua postura intelectual, Prado Coelho padecia dos mesmos males e doenças da sua geração.
Sempre achei insuportável a postura, que transparecia dos seus artigos, de deus do Olimpo a falar para o “Povo” que considerava uma massa informe e abjecta destinada a seguir cegamente os seus “ensinamentos.
Sempre achei insuportável a sua postura de que o universo se restringia aos 20 Arrondissements de Paris, e tudo o que de lá não viesse, ou não fosse lá chancelado, pura e simplesmente não existia.
Este artigo, publicado no “A Baixa do Porto”, por outros motivos é disso um excelente exemplo:
E o que era, para Prado Coelho, o “Grande Teatro”?
Bonita frase esta “É aquele que nos põe a pensar e a sentir o que nunca tínhamos pensado e sentido antes”. Prado Coelho deve ter visto muito deste “Grande Teatro” e com certeza que o faria integrado no grupo dos que não pagavam bilhete. Acredito que muito desse “Grande Teatro” o deve ter posto a “pensar” e a “sentir coisas que nunca tinha antes sentido”. Mas com certeza que nunca pensou, nem sentiu que o prato do restaurante onde comia, era lavado pela protagonista da peça do tal “Grande Teatro” que tinha acabado de assistir.
Não se trata aqui de defender La Feria, mas tudo é “Cultura”, desde as salas esgotadas de La Féria às salas esconsas de Mónica Calle. Desde o “Chupa Teresa” de Quim Barreiros ao concerto da Orquestra Gulbenkian.
Mas isto não é culpa de Prado Coelho, na verdade ele é apenas mais um na longa lista de “ilustres pensadores” estrangeirados que vivem num limbo completamente desligados do país real.
Quando em meados do Séc XIX, a vanguarda musical europeia descobria as sonoridades e construções musicais da música dita folclórica, em Portugal vivia-se num deserto musical, onde a cultura era uma coisa que desembarcava em Santa Apolónia no Sud-Express. Seria necessário esperar cerca de 100 anos para que Freitas Branco e Lopes Graça fizessem em Portugal aquilo que Brahms, tinha feito no Império Austro-húngaro no Século anterior.
Apesar disso o desaparecimento de Prado Coelho é uma perda para o país, pois Prado Coelho era, apesar de tudo, uma pessoa genuína. O problema é que agora ficaram os "Clones"
27 de agosto de 2007
O Charroco
[...]O charroco é considerado um predador que se alimenta de crustáceos, moluscos e pequenos peixes[...]**
[…]Embora desengraçado e feio o charroco é afamado até pela poesia de António Gedeão. E depois de cozinhado pode dar‑nos um prazer sublime! Não sendo uma das espécies principais, é utilizado na caldeirada de peixe, sendo obrigatório, pelo menos, na famosa caldeirada à setubalense[…].
24 de agosto de 2007
Sempre às ordens
22 de agosto de 2007
Petição
Em 2003, numa altura em que registava mais de 1300 acessos únicos/dia, foi desferido o primeiro golpe contra o CEPP: culminando um processo de constantes boicotes, sob o pretexto de falta de verbas, a equipa foi dispensada e a actividade do Centro cessou em 12/03/2003. Desde então, todo o acervo, mesmo sem actualizações, passou a estar disponível na Internet como arquivo morto. Finalmente, em Agosto de 2007, novamente sob pretextos obscuros ou puro desmazelo, os (ir)responsáveis pela remodelação do Sítio do ISCSP deram a última estocada e retiraram o CEPP da rede, aniquilando um trabalho de dezenas de anos do seu director e de um par de outros da sua equipa e privando milhares de utilizadores do acesso aos seus conteúdos(http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/abertura.php link quebrado). Até essa altura o CEPP era arquivo; hoje, está apenas morto!
Num país onde escasseia o investimento na pesquisa e difusão gratuita de matérias científicas, a obliteração do Repertório constitui uma perda irreparável para todo o espaço lusófono.
Sendo assim, os peticionários abaixo-assinados exigem:
1- A imediata reposição dos conteúdos do CEPP, indevidamente eliminados ou extraviados do servidor web do ISCSP
2- Que os carrascos do CEPP sejam identificados e responsabilizados
3- Que os poderes públicos responsáveis pela aplicação das leis constitucionais sobre a liberdade de aprender e ensinar garantam um sistema de protecção de dados e do património cultural, principalmente pela manutenção em rede destes investimentos culturais.
Tarde de Tauromaquia
21 de agosto de 2007
600 €
Na altura o país reagiu com emoção, tendo o governo ocupado as manchetes com o anúncio de um projecto-piloto chamado "Abastecimento seguro".
Como ao fim de uma semana os assassinos foram apanhados o crime de Benavente foi rapidamente esquecido.
Neste fim-de-semana, em Valença a cena repetiu-se, tendo o funcionário sido baleado duas vezes na cabeça. Neste momento o prognóstico é muito reservado, sendo as lesões sofridas consideradas já irreversíveis.
Pergunta-se: Onde está o projecto-piloto Abastecimento Seguro?
Ao que parece está pronto e a funcionar em 10 postos de abastecimento, estando prevista a sua instalação em mais 50 postos. Ou seja num universo de 2500 postos, mostraram interesse em aumentar a segurança 60 postos (2.4 % do total).
Qual o motivo de tão fraca adesão:
Os senhores "empresários" têm que investir a módica quantia de 600 € (Seiscentos) e queixam-se que é um montante muito elevado.
Ou seja, para estes palhaços a vida humana não vale 600 € e ainda têm o desplante de vergonhosamente vir à frente das câmaras sacudir a água do capote e dizendo que "o governo é que tem de aumentar a segurança dos Postos de Abastecimento".
A sorte deles é que o Ministro da Administração Interna parece ser um Palhaço, pois caso fosse minimamente competente, tornaria obrigatório o sistema de segurança e obrigaria os "empresários" a investir, não 600 €, mas no mínimo 1200 €.
Se o "empresário" do posto de abastecimento de Valença tivesse investido 600€, talvez Jorge Rocha não estivesse no estado em que se encontra, e do qual parece que não irá sair, e para o qual não chegam 600, nem 6 000, nem 60 000 € para pagar a dor da sua família.
Infelizmente "empresários" deste calibre está Portugal cheio. Não investem um centavo, pagam mal e porcamente aos seus colaboradores, e quando toca a assumir responsabilidades, dizem apenas "a culpa é do governo" eu apenas estou aqui para embolsar os meus chorudos lucros".
Estes "empresários" de m$@€% metem-me mais nojo que os eco-vândalos de Silves
Uma pergunta
20 de agosto de 2007
Um par de patins
19 de agosto de 2007
Chumbo neles
Eu acho que não se deve procupar, pois de certeza que quando tinha a idade do filho fartou-se de abocanhar os carrinhos da Corgi ou da Matchbox e também, tal como eu, deve ter passado horas a brincar com o Mercúrio do termómetro que se tinha partido. E tal como eu o Paulo deve estar aqui para as voltas.
Por outro lado acho que o seu puto não deve levar o "Sarge" à boca, mas não é por causa do chumbo, pois hoje em dia, os carrinhos da Corgi em bom estado e com a caixa original, alcançam pequenas fortunas nos leilões da especialidade. Por isso daqui a uns anos a coleção completa dos carrinhos do "cars" em bom estado e nas caixas originais deve também atingir uma boa maquia. Por isso guarde-os bem, é "dinheiro em caixa".
Eufemismos
A demissão do Estado
O Portugal de Sócrates está a tornar-se um loval perigoso.
Miséria
Quem vai ao mar....
14 de agosto de 2007
14 de Agosto
Hoje a realidade é bem distinta. Os Castelhanos continuam a valer pouco. No entanto continuam a projectar uma força inexistente, similar à do Exército de D. João de Castela. No entanto a diferença reside em Portugal. Os portugueses de hoje, ao contrário dos Portugueses de 1385, acreditam que a força de espanhola é ainda maior que aquela que os próprios espanhóis julgam possuir.
Há pouco tempo atrás, num daqueles seminários, promovidos por entidades governamentais, dedicado ao intercâmbio Portugal/Espanha, os empresários espanhóis disseram o que costumam dizer nestas ocasiões, todos começam os seus discursos dizendo:
“Hola, éu estóu apriendendo el Pórtugués, más nau hablo bem, perdonarme péro boy hablar en español.” – Todos sem excepção meteram esta “cassete”.
Os empresários portugueses, daqueles que se acham muito importantes, mostraram o verdadeiro tamanho da sua dignidade e estatura moral dirigindo-se aos presentes em “castelhano”. Isto em Portugal e numa conferência com “tradução simultânea”.
13 de agosto de 2007
Confesso!
9 de agosto de 2007
Traduções
7 de agosto de 2007
Obsolescência
6 de agosto de 2007
Espirito de Iniciativa
Já conhecia bem Mora e o seu concelho, devido a incursões gastronómicas a Cabeção e a ribeira da Raia é um dos meus locais favoritos de pesca e posso dizer que nestes 4 meses, Mora deve ter recebido mais visitantes que nas últimas 4 décadas,o impacto que tem e vai ter na economia local será extremamente positivo. De referir que o investimento foi Municipal e o Estado Central apenas atrapalhou com a sua burocracia pesada. Mas quando o homem sonha, a obra nasce....
À atenção de certos "regionalistas" cuja ocupação a tempo inteiro é a de estarem de mãos nos bolsos, sem fazer nada a não ser ladrar contra o estado centralizado em Lisboa....
O Fluviário é um exemplo de que apenas são necessárias boas ideias e força de vontade.
El Liberalismo
4 de agosto de 2007
Da estante
Número 4 da Revista bilingue LUSITANIA - Journal of reflection and oceanography, dedicada ao Tema "O abjecto, A América". Editada em Nova Iorque
O Hitler preto morreu impune!
Que este Fi!*© da P&®# arda no fogo lento dos infernos, em nome dos mártires inocentes do norte de Angola.