26 de dezembro de 2009
A cova da Justiça está cada vez mais funda
Podem existir centenas de leis a permití-lo;
Podem existir dezenas de cronistas a aplaudir;
Mas o que o Ministério-Publico da Trofa fez, não foi um acto de justiça.
Foi apenas cavar uns metros mais fundo a campa da Justiça Portuguesa.
25 de dezembro de 2009
AEP - Associação de Estúpidos Perguiçosos
A AEP, o E significa Empresarial e não "Estúpidos", como a acção desta organização demonstra é uma organização que congrega desde Empresários competentes (muito poucos) a "empresários" que não honram os seus compromissos, que tratam os seus funcionários como escravos (A maioria). Aliás muito recentemente a AEP tentou por todos os meios impedir a subida do Salário de
Uma empresa que não consegue pagar um salário de 475 € não é uma empresa, é um depósito de Lixo
Este ano a AEP propôs a abolição do dia da Independência.
Não é para admirar!
Outra coisa não seria de esperar de quem vive de mão estendida a pedir
A palavra Independência não faz parte do dicionário dos Empresários Portugueses.
24 de dezembro de 2009
O Natal Socrático também existe!
Alguém deveria travar Paulo Pinto Mascarenhas, antes que ele cause mais danos a si próprio e àqueles para quem trabalha.
É preciso ter as costas bem quentes para poder andar por aí a fazer ameaças à integridade física em plena época natalícia.
A formiga Branca está em pleno processo de se reconstruir.
Daqui a um ano em vêz de ameaças vãs, passarão a distribuir bengaladas em plena praça pública.
Caro Paulo, mesmo não o conhecendo de lada algum, se precisar de ajuda é só dizer.
15 de dezembro de 2009
República Portuguesa - O País mais rico do Mundo
14 de dezembro de 2009
AZIA
9 de dezembro de 2009
Com amigos destes, Maria João Seixas não precisa de inimigos
7 de dezembro de 2009
Pública mentira
Quando o Público mudou de director e sobretudo depois de ouvir a sua sucessora aos microfones da TSF, disse para os meus botões “com tanto ênfase no equilíbrio de opiniões, temos mais um jornal 100% alinhado com José Sócrates”.
Logo no dia seguinte a Bárbara Reis escrevia um editorial apologético do casamento homossexual, não admitindo outra opinião senão a favorável. Para equilíbrio não está mau, a menos que para Bárbara Reis confunda equilíbrio com estabilidade de uma balança com um dos pratos bem no chão. Talvez esta estabilidade seja boa para os cofres do Jornal, dado que já deve ter garantido umas boas campanhas publicitárias do BCP e CDG, mas não é boa para o Jornal, que assim se torna num Diário de Noticias sem Câncio.
Mas a sanha do enviesamento não se limita às posições de José Sócrates, agora é o alinhamento total nas teses da esquerda caviar politicamente correcta (Já o era, mas agora nem existe contraditório). No fim de semana foram 6 páginas de propaganda islâmica. Nessas 6 páginas lemos coisas que sabemos que não existem - Que a comunidade islâmica europeia quer estar 100% integrada (Mas mantêm os nomes árabes, mesmo sem o serem), que é perfeitamente pacifica (apesar de todos os bombistas terem saído dela), que apenas quer fazer aquilo que nenhum cristão está autorizado a fazer num país árabe muçulmano. Em suma 6 páginas de Públicas Mentiras.
Hoje o enviesamento do Público era sobre a farsa do aquecimento global. O título dizia em parangonas “Nos últimos dez anos tivemos 4 anos mais quentes”. Quando hoje sabemos que a temperatura média não aumenta desde 1998.
Para o Público o “Climagate” não existe. Só faltava vir dizer que todos aqueles mails (que não foram negados pelos seus autores) não passam de invenções. Mas acho que tal não virá a acontecer pois o “culpado que antes se punha a jeito” já não reside na Casa Branca.
Nem sei que outras mentiras escrevia hoje o Público, comprei o i, mal-por-mal antes as reais fuças do Soares que as Febres imaginárias da Bárbara Reis.
A propósito da Mentiras que o Público escreve foram publicadas pelo João Miranda no Blasfémias.
A minha favorita é: [...] nações inteiras afundar-se-iam no mar[...]
LISBOA, onde os Anjos se tornam demónios para subirem ao Paraíso
A viabilização por parte de Helena Roseta da escura negociata dos Contentores de Alcântara, veio demonstrar que quando aparece um ANJO (geralmente à esquerda) que se afirma impoluto e que vai lutar pelo interesse público, temos de desconfiar e nunca lhe passar um cheque em branco.
Há uns anos atrás apareceu um tal de Zé, de peito feito contra os desmandos da Câmara, ele era o Terreiro do Paço, ele era o Túnel do Marquês, ele era o corte de árvores, o Super Zé estava em todas, afirmando sempre lutar contra os ricos, fortes e opressores e a favor dos fracos, pobres e oprimidos.
Assim que se viu Vereador, o Zé esqueceu-se dos fracos, pobre e oprimidos, e passou a andar de braço dado com os fortes, ricos e opressores, alugando o espaço público a Multinacionais, derrubando árvores nos jardins, como o que se passa agora no Príncipe Real.
É a Ética Republicana no seu esplendor
O Zé, tal como a Roseta, têm agora o lugar garantido no paraíso republicano que o PS oferece aos seus cobradores. E como não há duas sem três, estes que agora são demónios, aparecerão daqui a 4 anos travestidos de Anjos para pedir aos incautos de fraca memória uns votos que garantirão aos seus Vampiros a continuação dos seu banquete que suga o Sangue de Portugal.
3 de dezembro de 2009
ClimaGate
1 de dezembro de 2009
1º de Dezembro
1º de Dezembro - Mensagem do Sr. D. Duarte
Portugal atravessa uma grave crise económica com reflexos políticos e sociais preocupantes. A crise financeira e económica internacional não constitui justificação suficiente para o estado em que se encontra o País: torna-se evidente que, quando esta se desvanecer, a crise estrutural interna permanecerá.
O País está doente e maltratado. Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores ; a insegurança, a criminalidade organizada – violenta e económica – e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades. Nunca é demais relembrar que, onde não há Justiça, não há Democracia.
São muitas as vozes autorizadas e insuspeitas – como as da Cáritas e da AMI – que têm vindo a alertar para a vergonha da pobreza estrutural que existe no nosso País – acima dos 40%. De facto, se não se agir agora, as gerações futuras não nos perdoarão!
É chegado o momento de olharmos para o nosso Portugal tão desaproveitado nos seus recursos materiais e sobretudo na capacidade das nossas gentes, particularmente no interior onde me desloquei em numerosas visitas a convite das Câmaras Municipais, tendo compartilhado as alegrias e preocupações de populações tantas vezes esquecidas.
Saibamos apoiar as organizações de voluntários que generosamente trabalham para resolver os problemas, desde as mais antigas, como as Santas Casas da Misericórdia, até às mais recente, leigas ou religiosas. Torna-se imperioso que o Estado colabore melhor com elas em vez de desperdiçar recursos e prejudicar o que temos e fazemos de bem. Temos de nos lembrar que tudo o que o Estado gasta é pago por nós ou será pago pelos nossos filhos…
Saibamos defender o equilíbrio do meio ambiente e da nossa paisagem humanizada, temas em que, desde sempre, me tenho empenhado e que necessitam do envolvimento de todos.
Saibamos lutar pela promoção da Lusofonia e solidariedade entre os países membros da CPLP, como uma causa de importância decisiva do nosso futuro comum. Quero saudar o Brasil, terra da minha Mãe, onde a acção determinada do Presidente Lula da Silva tem possibilitado o estreitar das relações especiais que sempre existiram com Portugal.
Com a União Europeia temos um válido projecto político e económico comum, mas falta-lhe uma “ alma “, porque, infelizmente, quem decidiu recusou-se a reconhecer a matriz cristã da nossa cultura…
Mas é na Comunidade Lusófona que encontramos “a nossa família”, e os laços de família são mais fortes do que os interesses económicos, são de natureza afectiva. Mas nunca esqueçamos que, se não forem devidamente cuidados, o mais certo é desaparecerem…
Saibamos preservar instituições fundamentais da Sociedade como a Família. Esta, como outras, está sujeita a um desgaste sem precedentes visando a sua dissolução.
Ela é, na verdade, a base da construção de uma sociedade fortalecida no espírito de entreajuda, respeito pela vida humana e formação responsável, valores que, só no seu seio, são susceptíveis de ser naturalmente assimilados. Só por esta via, sairá reforçada a liberdade de consciência que permitirá, a cada um e a todos, resistir, preservando-a das crescentes tentativas abusivas de ingerência externa que pretendem impor novos conceitos de “família”.
É na Família, e não pelo Estado, que já hoje – e como o futuro próximo se encarregará de demonstrar – se desenvolve incondicionalmente o verdadeiro espírito de solidariedade para com os seus membros mais necessitados, seja na doença ou na pobreza.
É na Família que se constroem os alicerces de educação, respeito e disciplina, tão necessários à organização social, relativamente aos quais o Estado só consegue desenvolver acções complementares e pontuais.
Tudo isto porque a vida social autêntica e equilibrada tem início na consciência individual que cada um vai formando no seu próprio ambiente familiar.
Chegou a hora de acordar as consciências e reunir vontades para levantar Portugal, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse.
O futuro de Portugal tem de ser encarado com esperança assente num projecto para o País tal como fez, há seis séculos e no auge de outra crise, o nosso maior herói, D. Nuno Álvares Pereira.
O Condestável Nun’ Alvares colocou convicta e corajosamente, num invulgar espírito de serviço, todo o seu talento, competência e generosidade na defesa da independência e da identidade nacional, cujo projecto foi transformado num ideal grandioso de Pátria e de Missão o qual, pouco tempo depois, permitiu abrir “ novos mundos ao Mundo”.
O seu exemplo de abnegação, coragem na luta pelas suas justas convicções e amor por Portugal, deverá ser fonte de inspiração para todos os Portugueses, como felizmente parecem comprovar as inúmeras manifestações civis e militares que, espontaneamente, têm surgido, de Norte a Sul, no País.
Vem a propósito recordar a importância que o Condestável atribuía à liderança, disciplina e motivação nas Forças Armadas, e particularmente na formação cívica de jovens militares, numa altura em que o Colégio
Militar, a mais antiga Instituição Militar de Ensino da Europa é vítima de uma campanha de fins dissimulados. É bom realçar que, há mais de dois séculos, esta honrada e sólida Instituição tem formado gerações de jovens que vieram a prestar relevantes serviços à Pátria, quantas vezes com o preço da própria vida.
Numa época conturbada como a que se vive hoje em Portugal, prepara-se, com grande despesismo, a comemoração, em 2010, do centenário da República.
Tratarei desse tema em ocasião mais apropriada. Apenas saliento que a actual “terceira República“,de constituição Democrática , é bastante semelhante à Monarquia vigente em 1910. A diferença maior está na Chefia de Estado, de eleição periódica por sufrágio universal, na República, e de permanência vitalícia na Monarquia, salvo no caso dos Portugueses, democraticamente, num caso extremo, promoverem a substituição do Rei .
Eu não duvido que uma Chefia de Estado independente dos poderes políticos e económicos, livre de pressões, respeitadora das instituições e defensora do seu correcto funcionamento, alheia a querelas partidárias e a favoritismos, preocupada com o longo prazo e não com imediatismos influenciados por calendários eleitorais é o complemento fundamental que a Monarquia pode oferecer a um Estado moderno.
Não é por acaso que, as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da União Europeia são Monarquias.
Em vários países do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”. Chegou o tempo de os portugueses pensarem com coragem e em consciência se, o que se entende por República, não seria melhor servida por um Rei?
Estou convicto que saberemos encontrar o nosso caminho, discernindo as nossas prioridades, e encontrando pacificamente, as melhores soluções para o verdadeiro progresso do País.
Apelo a todos, autoridades e políticos, autarcas eleitos, empresários, agricultores, profissionais do sector público ou privado, apelo aos que se vêm no desemprego, aos estudantes e reformados, apelo à Igreja e aos cultos confessionais, aos que emigram e imigram, que ponham as suas capacidades ao serviço de Portugal.
É tempo de solidariedade, é tempo de acção e de esperança num futuro melhor para as gerações dos nossos descendentes.
Servir Portugal, estar próximo dos portugueses, essa foi a Herança que recebi e que aqui uma vez mais assumo, e que, com a minha Mulher, também transmitirei aos nossos filhos!
Viva Portugal!
O Indíce Pitta
30 de novembro de 2009
Mata a Mulher que o Supremo Tribunal resolve!
Processo: |
| ||
Nº Convencional: | JSTJ00013639 | ||
Relator: | VASCO TINOCO | ||
Descritores: | SEQUESTRO; VIOLAÇÃO; BEM JURIDICO PROTEGIDO CONCURSO DE INFRACÇÕES; PENA UNITARIA;MEDIDA DA PENA |
Nº do Documento: | SJ198910180402683 |
Data do Acordão: | 18-10-89 |
Votação: | UNANIMIDADE |
Referência de Publicação: | BMJ N390 ANO1989 PAG160 |
Texto Integral: | N |
Privacidade: | 1 |
Meio Processual: | REC PENAL. |
Decisão: | PROVIDO PARCIAL. |
Área Temática: | DIR CRIM - TEORIA GERAL / CRIM C/PESSOAS. |
Legislação Nacional: | CP82 ART160 N1 ART201 N1. |
II - Não obstante tratar-se de um crime repugnante, e ajustada a pena de 3 anos de prisão para o agente de crime de violação quando a ofendida contribui para a sua realização.
III - Contribui para a realização de um crime de violação a ofendida, rapariga nova mas mulher feita que:
O Circo estava bem montado
29 de novembro de 2009
A "Shallow Grave" de Melo Antunes
Li de relance o que lá foi dito e parece-me que falharam no essencial.
A maior contribuição de Melo Antunes para a democracia Portuguesa (e não foi coisa pouca) foi ter sido o coveiro do Sectarismo.
Foi o Sectarismo que impediu o desenvolvimento de Portugal.
Na fase final da Monarquia, o Sectarismo Monárquico desenhava os circulos eleitorais para conter o Partido Republicano. Implantada a República, o Partido Democrático de Afonso Costa, usou as mesmas artimanhas, acrescidas do cacete da formiga branca para impedir Monárquicos e outros republicanos de exercerem o direito de voto, de tal maneira que no final da 1ª republica votavam apenas metade dos eleitores das eleições da monarquia.
Salazar copiou o sistema e impôs um regime tão democrático que só admitia que com ele concordasse.
Em 1975, quando o país finalmente se livrava das algemas que o Partido Comunista queria impôr, Melo Antunes numa única entrevista chocou o país ao afirmar que o Partido Comunista era essencial à democracia em Portugal.
Muita gente, e eu próprio, sentiu-se indignada com aquela afirmação. Mas só mais tarde compreendi o seu alcançe. Aliás quase toda a gente compreendeu, até mesmo o Partido Comunista.
Mas Melo Antunes cometeu um erro. O sectarismo ficou mal enterrado, apenas lhe foi feita uma "Shallow grave", como dizem os britânicos. Passados 34 anos do seu enterro, vê-mos o Sectarismo a reerguer-se na sociedade Portuguesa, não pela mão do Partido Comunista, mas sim pela mão do Bloco de Esquerda aliado à ala mais radical da Maçonaria e aos artigos de opinião de Câncio e Cia. lda.
O sectarismo actual ataca tudo aquilo que manifeste principios éticos, de solidariedade, de comunidade, de amor pela pátria, pela vida, pela humanidade, pela familia, pela ordem e justiça. São os ataques soezes à Igreja Católica, ao Colégio Militar, às forças de segurança e aos principios básicos e fundamentais da vida em Sociedade.
Os sectaristas querem tudo destruir para nada oferecer em troca. Apoiam tudo o que seja contra a ordem instituída. Apoiam os vândalos grafitadores, os criminosos, todos os vicios ilegais, enquanto ao mesmo tempo se armam em puritanos contra os vivios legais, são contra o desemprego mas olham para o lado quando colegas de trabalho que não alinham com as suas teses são corridos a pontapé do seu local de trabalho.
E neste fim-de-semana os sectários choraram lágrimas de crocodilo sobre a Campa de Melo Antunes.
Mas que grande cambada de hipócritas!
28 de novembro de 2009
A Pergunta que se impõe
Errare Humanun est
Recomendo vivamente a leitura de "Errar é humano", sobretudo para quem quiser tornear a muralha de censura económica que o governo impôs aos meios de comunicação.
23 de novembro de 2009
O Branquemento da História
Manuel Teixeira Gomes inspira concurso literário infantil e juvenil
“Gentes e paisagens do Algarve – Evocação de Manuel Teixeira Gomes” é o tema do concurso.
22 de novembro de 2009
Óh Passarinho
21 de novembro de 2009
Climagate - Estourou o Embuste do milénio
Sem Palavras
Figuras de Estilo europeias
15 de novembro de 2009
Espanhola Queirosiana
Nulidade de Oposição - Nulidade de República
11 de novembro de 2009
Nulidade de Justíça - Nulidade de República
A acreditar nas notícias publicadas, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Conselho Superior de Magistratura mandou invalidar as escutas entre José Sócrates e Armando Vara, das quais o delegado do MP havia extraído certidão, porque no entender de Noronha do Nascimento, o âmbito da escuta era apenas Armando Vara e o Sucatagate, pelo que o alegado ilícito criminal apontado pelo MP não se poderá valer deste meio de prova.
Se a notícia for verdadeira (até hoje não passa de uma fuga ao segredo de justiça) podemos concluir duas coisas:
- Que José Sócrates não está envolvido no Sucatagate, ou as conversas tidas com Armando Vara não versaram essa situação;
- Que José Sócrates e Armando Vara falaram de facto sobre temas passíveis de procedimento criminal.
A 2ª conclusão aparece por exclusão de partes. Se Sócrates e Vara tivessem falado sobre temas mundanos (A família, as Férias, um Jantar, etc) a conclusão de Noronha do Nascimento seria a “nulidade por inexistência de qualquer assunto passível de procedimento criminal”. Ora, como acima se refere, não foi isso que aconteceu.
O povo Português tem de saber sobre os assuntos passíveis de procedimento criminal, e neste momento só existem duas maneiras de o fazer.
Ou os média obtêm a transcrição das escutas por meios pouco lícitos (Fuga ao segredo de justiça) e as publicam para depois o povo poder ajuizar.
Ou os partidos com assento na assembleia obrigam o Procurador-Geral e o presidente do STJ a enviar uma cópia ao parlamento. Essa cópia deveria ser analisada numa comissão, que deveria ser secreta, e os partidos políticos concluiriam sobre se as conversa contêm ou não situações passíveis de procedimento criminal.
Importa referir que para além da responsabilidade criminal (Competência dos Tribunais), existe também a responsabilidade política (Competência do Parlamento). Lembro que a segunda pode existir sem haver a primeira.
9 de novembro de 2009
Os Ouriços rolam sobre as maçãs
O que lemos nem sempre corresponde à realidade
mas depois de esfregar os olhos, o anúncio afinal era este:
Mas como dizem os mestres da propaganda, a primeira impressão é aquela que fica indelevelmente registada.
Estar Atento
5 de novembro de 2009
Exposição de Photografia
2 de novembro de 2009
António Sérgio
27 de outubro de 2009
Mau escritor
Saramago falou sobre a Bíblia de uma maneira que, seja-se ou não crente, não é intelectual-mente séria. Não foi apenas chamar-lhe “manual de maus costumes” e “catálogo de crueldades”. Foi também ter dito que o Génesis tinha “coisas idiotas”, exemplificando: “Antes, na criação do Universo, Deus não fez nada. Depois, decidiu criar o Universo, não se sabe porquê, nem para quê. Fê-lo em seis dias, apenas seis dias. Descansou ao sétimo. Até hoje! Nunca mais fez nada! Isto tem algum sentido?”. A pergunta é que não tem nenhum sentido! É o grau zero da crítica religiosa ou mesmo literária. O que não seria dito se alguém analisasse “O Memorial do Convento” desta maneira tão tosca?
As críticas de Saramago são unicamente banalidades superficiais, que revelam uma profunda ignorância da filosofia e da religião ocidentais e uma total incompreensão da linguagem poética e narrativa de desde há mais de três mil anos. Só quem ignora tal herança, jornalistas e responsáveis religiosos incluídos, poderia tornar o patético desabafo do romancista numa tal polémica. E, para mim, essa foi a parte mais desanimadora e mais perturbante de toda esta "inventada" notícia: descobrir que na sociedade onde vivemos, entre os seus membros mais ilustres e cultivados, possa prolongar-se tão lastimosa ignorância de uma parte importantíssima do legado civilizacional da filosofia e da cultura ocidentais.
Richard Zimmler no Público de Hoje.