11 de outubro de 2005

Micro-Causa: Liberdade para Luís Santos

Não querendo fazer das "Micro-Causas" uma moda, nem querer competir com outras micro-causas legítimas, penso que, uma vez passado o periodo eleitoral urge não esquecer certos problemas, mesmo que eles não nos afectem directamente, tal como é o martírio do Piloto Luís Santos, preso sem direito a julgamento na Venezuela há cerca de um ano.
Ao contrário do que sucedeu com um cidadão português preso em flagrante delito no Dubai, não vejo por parte do governo da república, qualquer tentaiva séria para defender este cidadão nacional, injustamente acusado por um crime que não cometeu, ao contrário do sucedido no Dubai.
Pelo que tenho lido na comunicação social, o caso até é bastante simples, pois as duas traficantes usavam habitualmente um jacto Falcon para as suas deslocações à Venezuela, jacto este que tem cerca de 500 Kg de capacidade de carga. O Raitheon Citation X apenas possui cerca de 200 Kg de capacidade de carga. Um leigo em matéria de jactos de negócios, tal como eram as duas senhoras, não distingue estas particularidades entre dois jactos aparentemente iguais.
Se Luís Santos fizesse parte da rede de tráfico, como o governo Venezuelano nos quer fazer crêr, teria alertado para este facto as duas traficantes e elas apenas teriam transportado 200 Kg e não 400 Kg.
Este simples facto iliba Luis Santos das acusações que o governo da Venezuela lhe faz.
Mesmo não conhecendo Luís Santos, nem ninguém da sua família, o que lhe está a acontecer preocupa-me. Não pelo facto de estar há mais de um ano preso sem julgamento, mas sim pelo facto de ser um Português completamente abandonado pelo governo que por nós foi eleito proteger os Portugueses.
É sobretudo por acreditar na sua inocência e por este último motivo que lanço esta micro-causa:
IMPORTA-SE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, DE DESENVOLVER IMEDIATAMENTE TODAS AS ACÇÕES NECESSÁRIAS E SUFICIENTES PARA A LIBERTAÇÃO DO CIDADÃO NACIONAL, LUÍS SANTOS, PILOTO DE LINHA AÉREA, INJUSTAMENTE DETIDO EM CARACAS E SEM JULGAMENTO HÁ MAIS DE UM ANO!

Sem comentários: