7 de outubro de 2005

Catavento

O Catavento é a máquina que melhor define uma boa parte da classe política Portuguesa.
Este equipamento, fundamental para accionar bombas de água onde não existe electricidade, posiciona-se sempre, tal como muitos políticos da nossa praça, para o lado de onde sopra o vento.
Na história recente de Portugal os exemplos são mais que as mães.
O falecido presidente da câmara da Maia, Vieira de Carvalho, foi o seu melhor exemplo. Nomeado pela União Nacional no final dos anos 70, atravessou incólume o 25 de Abril, sendo eleito pelo CDS e mais tarde pelo PSD. A sua morte prematura impediu, talvêz, de ser eleito pelo PS, ou quíça, pelo Bloco de Esquerda.
Muitos politicos sem coragem, aqueles que se escondem sob a capa de “cronistas” também são excelentes “cataventos”. Manuel José Homem de Melo, Salazarista empedrenido, apareceu em meados dos anos oitenta, como um indefectivel apoiante de Mário Soares, para espanto de muito boa gente.
Mais recentemente, Veiga Simão, ministro da educação de Marcelo Caetano, pouco demorou a se voltar para o Vento Socialista, sendo por várias vezes ministro, até ter destruído todo o sistema de informação nacional, enviando a lista dos funcionários (Vulgo espiões) para os Jornais.
Mais recentemente, apenas me ocorre o nome de João Carlos Espada, que de lambe-botas da família Soares passou a indefectível do neo-liberalismo americano, pelo menos enquanto lhe pagarem umas "bolsas".

1 comentário:

Anónimo disse...

rectificação quanto ao espadinha: passou de maoista a lambe botas da familia Soares ...