23 de setembro de 2008

PALin e PALmira - Duas faces da mesma moeda.

O único Palin que gosto é o Michael. A sua "prima" Sarah até agora não me convenceu. Não por ser religiosa, mulher e mãe activa politicamente, nem tampouco por aceitar a gravidêz precoce da sua filha, coisas que são para louvar nos dias que correm.

O que não gosto em Sarah Palin é o facto de achar que está a ser guiada por deus, coisa que permite dar boas justificações no caso de ocorrer algum falhanço, geralmente de carácter catastrófico.

Deus não guia ninguém. Deus é perseguido por aqueles que são crentes, tentando estes, alcançar a perfeição, qual Aquiles perseguindo a tartaruga.

Por outro lado aqui por Portugal também temos a nossa Palin, mas como a Igreja Católica não permite dislates para além dos do Prof. Neves, é impossível ter por cá Palins católicas, por isso teremos de a ir buscar ao "outro lado da barricada".

Tão ou mais perigoso que o convencimento da Candidata à Vice-presidência dos Estados Unidos, de que deus guia a sua mão é crença positivista de que a ciência é a resolução de todos os problemas, dúvidas e questões. Talvez seja por isso que os maiores ataques a Palin em Portugal tenham origem na sua irmã gémea positivista Portuguesa, a Professora Palmira Silva, madre superiora da congregação das escravas adoradoras da ciência positiva.

Mas uma coisa me alegro. Por enquanto estamos a salvo da "Freira" Palmira, enquantos os Americanos só em Novembro saberão se estão a salvo da "Freira" Palin.

Aliás as eleições dos Estados Unidos têm sido pródigas nas absurdas posições de certas igrejas protestantes, apoiantes de certos candidatos, tal como o pastor racista de que Obama era fiel seguidor, até que o pôs na prateleira para não parecer mal. mas sobre isto, a "freira" Palmira permaneceu "Positivamente" silenciosa.

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