6 de março de 2005

Freitas: Para que te quero

O ex-procurador à Câmara Corporativa, Diogo Freitas do Amaral, é a grande surpresa do governo Sócrates. Este afirmou ao Expresso que “Não estamos em altura de virar as costas ou de encolher os ombros, mas no momento exacto de dar a cara". O Ex-presidente do CDS, disse ainda que “Aceitei o convite porque há momentos em que o pais precisa do contributo especial de alguns para o bem comum de todos”.
O representante em Portugal de um grupo económico, que quer comprar a GALP, está a jogar com a curta memória dos Portugueses. Hoje em dia já ninguém se lembra do comportamento ignóbil, que este cobarde teve na altura da morte de Sá Carneiro. Nesta altura, todo o país esperava que Freitas tomasse as rédeas do governo, pois era ele, e só ele, o único Português com capacidade de governar bem o País e prosseguir com o projecto de Sá Carneiro. Nessa altura, Freitas foi-se embora e desapareceu da cena política até ao ano de 1986, quando achou que o país precisava dele. Nessa altura o País, e muito bem, disse-lhe que não. Inclusive eu, que apesar de monárquico, lá tive que engolir um sapo e ir votar (A única vez na minha vida) numa eleição presidencial e ainda por cima no Mário Soares.

Caro Freitas, o país não está às tuas ordens, tu não tens o direito de achar quando é que o país precisa de ti, é o país que chama aqueles que necessita. Quando a pátria te chamou, tu viraste-lhe as costas. Não é agora, quando esperas receber uma comissão de vários milhões, que vamos precisar de ti.

Freitas não serve;
Freitas é um cobarde;
Freitas não presta;

Freitas: Estamos muito melhor sem a tua presença.

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