21 de outubro de 2007

E não se pode calá-la

Não percebo injustificada histeria que hoje em dia se vive a propósito de uma péssima imitadora de Amália Rodrigues que dá pelo nome de Mariza, também conhecida por cabeça de vienetta. Não sei os milhões investidos pela editora servem também para comprar "críticos", mas talvez estes sejam apenas uns enorme ignorantes a avaliar pelas criticas que fazem sobre uma "coisa" que há muitos anos afirma cantar o fado e que dá pelo nome de Mísia.
Mariza até poderia ser uma boa fadista, bastava que quisesse ser ... Mariza.
Mas para nova Amália é que não!
Sobretudo porque o fado precisa de novas "Amálias", não necessita de imitações (Boas ou más) de Amálias. O Fado precisa de evoluir e felizmente há fadistas que estão a fazer evoluir o fado, Ana Sofia Varela, Cristina Branco, Cátia Guerreiro, etc.
Com "fadistas" como Mariza ou a inenarrável Mísia, o fado não evolui, regride, porque as imitações são más e porque, ao contrário do tempo de Amália, as imitações de Amálias não têm Alains Oulman atrás delas, têm uns tipos execráveis, que nem uma nota de música devem saber.
Abaixo coloco um crime de lesa património nacional, Mariza a "cantar" o Barco Negro. O video mostra perfeitamente a má qualidade da cantora, pura e simplesmente não tem voz para aquilo. Mas o pior nem é ela, o pior é a m#&%€ do arranjo, não sei quem foi o vândalo que o fez. Mas conseguiu transformar a música de Caco Velho, provavelmente a melhor música Portuguesa do século XX, numa sanfona nojenta e sem qualquer nexo.



Nota: Se gosta de fado não veja este video

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