Actualizadas as "Cartas Portuguesas", com duas cartas sobre nomeações de juízes, militares e outros funcionários públicos no Portugal de 1915,
A primeira de uma figura do Partido Democrático de Vina do Castelo, que não tendo qualquer familiar interessado em ser juiz, pede por isso que a nomeação seja fita "no interesse do Partido". A segunda de Sá Cardoso, informa sobre quem é que vai ocupar o lugar de Juíz, que militares é que vão ser transferidos e até quém é que vai ocupar o lugar de farmaceútico. Nomeações decididas por quem, oficialmente, não desempenhava quaisquer funções oficiais.
28 de fevereiro de 2007
Cartas Portuguesas - Distribuíndo "tachos" em 1915
27 de fevereiro de 2007
Juizes com "Pena"
Óscares
Helen Mirren - Merecido
Babel - Levou apenas um óscar (Banda Sonora), que é inteiramente merecido. O que não se percebe são as outras nomeações que teve.
Forrest Whitaker - Muito merecido. Um grande actor.
Penélope Cruz - Para quem quer subir na escala na posição horizontal, ser nomeada é um feito enorme e totalmente imerecido. É uma vergonha para a 7 arte ver Cruz ao lado de Mirren, Streep ou Dench.
Pecados Intímos - Ficou de mãos a abanar o que é justo. Nem devia ter sido nomeado.
Cartas de Iwo Jima - Merecia mais. O facto de não ter obtido qualquer prémio é injusto
23 de fevereiro de 2007
32 anos e 7 meses
Na Blogoesfera internacional existe uma onda de solidariedade com Abdel Kareem Soliman que hoje foi condenado a 4 anos de prisão.
É altura de nos solidarizarmos com António Caldeira. A acusação que lhe é feita, não o visa apenas a ele, é uma forte mensagem dos poderes instituídos à blogoesfera Lusa.
19 de fevereiro de 2007
Pedro Arroja, Má-Fé ou Provocação?
A estatística é muito bonita, mas para se representar estatisticamente uma situação, como a distribuição de rendimentos, é necessário mais que uma simples medida de tendência central (Média, moda ou mediana), como Arroja bem sabe mas omite.
Para podermos representar uma distribuição, para além das medidas de tendência central existem as medidas de dispersão (Desvio-Padrão, variância) e as medidas de formato da distribuição (Dissimetria, Curtose).
Dizer que neste início do século a % do rendimento nacional em função da média europeia é o mesmo que em 1973, pode ser verdade, mas para aqueles que se lembram de como era o país antes de 1974, e Arroja deve-se lembrar, a afirmação é "parva", pois faltam dados.
Ou seja, apesar de a média ser a mesma (60% do valor médio europeu), a distribuição vermelha não tem pobres nem ricos, mas a azul tem muitos pobres e muitos ricos.
Mas no caso concreto da distribuição de rendimentos nacional a dispersão da distribuição não é a melhor medida, temos de atender à sua dissimetria.
Ela pode ter a mesma média (valor igual a 60% do rendimento europeu, por exemplo) mas a sua dissimetria pode-nos dar um resultados bastante diferente.
Acima temos 3 distribuições com a mesma média e desvio-padrão.
A primeira (Azul) é uma distribuição normal perfeita, a segunda (vermelho) é uma distribuição normal assimétrica positiva. Esta provavelmente representa melhor a situação que se vivia em 1973, onde existia uma grande maioria da população que vivia com rendimentos extremamente baixos e uma classe alta ou média-alta que vivia com grandes rendimentos, maiores que hoje em dia, em termos relativos.
Muito provavelmente a situação actual poderá aproximar-se da normal perfeita (não disponho de dados), apesar de nós desejarmos que a actual distribuição de rendimentos fosse uma distribuição normal assimétrica negativa, apesar de continuar a ser apenas, e em média, 60% do rendimento médio europeu.
18 de fevereiro de 2007
Um dia na Vida de um "Rato da Cidade"
13 de fevereiro de 2007
Mil caras
Naturalmente os alemães que aqui vivem têm de ser originais para atrair as atenções.
Em Braunschweig, este conjunto de edifícios desponta entre o cinzentismo da cidade. Não é bem um grafitti, são antes caras pintadas nas paredes do edifício.
Fotografias tiradas por João Trigo
12 de fevereiro de 2007
Cartas Portuguesas
Destaco a qualidade do Português empregue neste "pasquim", hoje infelizmente arredado das actuais lutas políticas.
Jornalisses
E Deus tossiu
11 de fevereiro de 2007
Aborto
Mesmo que eu fosse o único, assim continuaria a pensar.
Momento da noite: Edite Estrela, aquela senhora que nos ensinava onde colocar o til, disse que Portugal agora era um país moderno como os outros paises mais desenvolvidos.
Amanhã os salários vão duplicar?
Música para o dia de Hoje
Blood, Sweat & Tears- Com David Clayton Thomas a cantar
8 de fevereiro de 2007
Um RAP pouco inteligente
Para mim nunca gostei desta cópia de subúrbio dos Monty Python, não que alguns dos números não sejam bem conseguidos, sobretudo aquelas em que os "gatos" não aparecem, mas para chegar ao humor dos Monty é preciso bem mais que boas intenções.
A estrela da companhia é Ricardo Araújo Pereira (RAP). RAP tem em si a semente de um grande humorista, mas dificilmente ela germinará. O problema de RAP é que em Portugal é impossível fazer humor sem se debruçar sobre 2 aspectos da vida portuguesa:
Política e futebol
Ricardo, por acaso não pensaste por que é que ninguém sabe a cor Politica e o clube de:
Vilhena;
Herman José;
Mafalda Mendes de Almeida;
Nuno Artur Silva;
Joaquim Monchique;
E muitos outros
É apenas porque eles sabem que só sendo independentes é que o público lhes dá audiência. Todos riem, os visados, os adversários dos visados e os indiferentes, ao passo que no teu programa, nem sequer consegues fazer rir os que são do teu clube!
É triste e pouco inteligente a tua atitude, mas pode ser que nem sequer chegues a cair do pedestal onde adoras estar. Num país que consegue rir com a indigência dos “Malucos do riso”, naturalmente consegue achar graça ao teu programa que “dizem ser uma espécie de tempo de antena”
7 de fevereiro de 2007
SIM (Preguiça, omissão e irresponsabilidade)
Sendo os apoiantes do NÃO, cidadãos descomprometidos com a classe política, com rarissímas excepções, O que não acontece com o SIM, a acusação é uma parvoíce pegada.
O mais grave é ver um ex-ministro da justiça (Vera Jardim) a lançar esta parva acusação, ele que é culpado por omissão do Genocídio provocado pela recusa do sistema de justiça em investigar, julgar e condenar as clínicas assassinas, que não praticam "Crime de Aborto", mas sim um Genocídio. Falo de clínicas organizadas e não das parteiras* vão-de-escada que como peixe miúdo que são, são as únicas que foram, são e serão incomodadas pelo sistema de Justiça.
Não é à sociedade civil que compete "Fazer coisas", é à classe política que se apresenta voluntariamente a eleições e a que pertence Vera Jardim, é que tem que "arregaçar as mangas" e trabalhar.
Compete também aos magistrados, como Rui Pereira ou Maria José Morgado (MJM), investigar as dezenas de denúncias que periodicamente caem na magistratura. E não estou a falar de denúncias de mulheres que fizeram abortos! São denúncias de clínicas, com indicação da rua, número e andar, que MJM diz ser uma enorme fonte de rendimentos ilícitos, apesar disso MJM cruza os braços. Será esta a atitude correcta de quem gosta de projectar a imagem da justiceira implacável?
E não venham com a desculpa de que nada fazem por causa das "coitadinhas" e das "pobrezinhas" das mulheres desesperadas pois para “engavetar” os genocidas não é necessário incomodá-las. As drogas empregues no aborto não são específicas? Os equipamentos usados também? Não basta interceptar os esgotos, ou o lixo para se obter o resultado do crime?
Será que vamos a votos dia 11 apenas porque quem se ofereceu para trabalhar, não está com disposição para tal?
* Apenas refiro o termo “Parteiras” pois tal é a designação usual, para o subscritor Parteira é uma nobre profissão e todos os seus bons profissionais não podem ser manchados pela ínfima minoria deste profissionais se dedica a este hediondo crime
3 de fevereiro de 2007
Aniversários
Esqueço-me da prória data de aniversário do meu blogue
Mas fez ontem um ano que Joana Publicou o seu último postal!
Até sempre.
1 de fevereiro de 2007
Pensamento do dia
O Rei Mártir
O DIa da Infâmia
Miguel Castelo-Branco assina uma série de postais sobre os assassinos materiais e morais, que eu junto aqui nesta composição fotográfica dos rostos mais infames da nossa história.
No entanto mais nomes poderiamos juntar a esta lista.Devido a certos comentários do General Simas Machado, relativo a um jantar organizado por Afonso Costa, no Quartel-General da 2ª Divisão do CEP incluo mais estes 3 biltres à lista dos que tingiram as suas mãos de sangue.