20 de janeiro de 2007

Máscaras

A esquerda caviar, herdeira do Jacobinismo - pai fundador da hipocrisia na política, mantém este velho hábito. Enoja-se com aqueles que defendem os seus direitos e os seus pointos de vista, vedando-lhes a emissão de opiniões, dizendo que violam a lei. Mas esses hipócritas, cuja participação em campanhas está vedada pela mesma lei que os ministros da Igreja, inventaram uma maneira de a tornear - A Máscara de cidadão.

Assim quando um magistrado, ministro, polícia ou militar quiser participar numa campanha política, só tem de usar a máscara de cidadão. Como a máscara é invisivel para todos menos para eles próprios, os Portugueses, após o dia 11, terão dificuldade em saber quando estas figurinhas falam, se o fazem como detentores dos cargos que ocupam, ou se o fazem como meros "Cidadãos".

Por isso recomendo que efectivamente usem "Máscaras", para além de evitar confusões, fica bem, pois estamos a entrar na época adequada ao seu uso.

Aqui vão alguns exemplos:

Maria José Morgado cidadã, não confundir com Maria José Morgado, delegada do Ministério Público, a usar da palavra num encontro a favor do aborto a pedido Correia de Campos, cidadão ( não confundir com Correia de Campos, Ministro da Saúde) a fazer uma declaração a favor do aborto como contraceptivo.


José Sócrates Pinto de Sousa (não confundir com José Socrates sem Pinto de Sousa, Primeiro-Ministro) com vai aparecer na futura campanha a favor do aborto livre e grat..., digo, pago por todos nós

[...]Tudo isto é caricatural. Já nem é o terem as pessoas duas caras, conforme as conveniências, é já nem terem cara com que se apresentem e serem outros a enfiarem-lhes a máscara, conforme as necessidades!
Desculpem meter-me nisto, mas francamente, há um limite para tudo, para a exibição e para o rebaixamento.[...]

José António Barreiros

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