14 de setembro de 2006

Os Filmes da nossa Justiça

A Justiça Portuguesa é uma coisa enfadonha, as centenas de "Filmes" que produz anualmente são todos feitos a partir do mesmo argumento.
O Argumento único é tem o título "Forma e Conteúdo" e conta a história de uma pessoa poderosa que é apanhada nas garras da lei.
Essa pessoa é culpada e por ser impossível conseguir a absolvição pelo "conteúdo" ela defende-se apenas pela "Forma". Neste último ponto é que ocorrem variações:
- Às vezes são usados Juízes Desembargadores que vêem aquilo que mais ninguém consegue ver.
- Noutros Filmes são eminientes juristas que, por artificios da lingua Portuguesa conseguem provar que a lei permite fazer aquilo que todos nós pensávamos que combatia.
- Quando tudo o mais falha, aparece a figurinha do "Constitucionalista", a afirmar que afinal de contas todos os suspeitos são inocentes porque a Lei é "inconstitucional".
Os mais estranho é que apesar de Gomes Canotilho não representar nada, a não ser ele mesmo e quem lhe pagou o Chorudo "Parecer", toda a imprensa e aquele-que-queria-ser-procurador-geral-e-parece-que-já-está-fora-da-corrida assumirem que todos os suspeitos do Apito Dourado são já pessoas inocentes!
Para neste filme conter todos os "Artistas" só falta os "suspeitos" do Apito Dourado serem ilibados pela 3ª Secção da Relação de Lisboa, em Acordão assinado por Telo Lucas e Rodrigues Simão

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