Reprodução de um comentário meu em "O espectro", a propósito de um postal sobre o negacionismo
"Não coloco em causa o Holocausto e acho que o crime não reside no número de mortos (1, 3, 6, 12 milhões).
Quando em 1985, ainda aluno de Engenharia, estive em Dachau, ao olhar para os desenhos técnicos do Campo de Auchwitz, detectei imediatamente o "espectacular" planeamento da instalação, orientada para um único fim, que era o extermínio de pessoas.
Um discípulo de Irving (cujo nome não recordo), julgando conseguir provar as teses do seu mestre, abordou a construção dos campos sob o ponto de vista de um Engenheiro. Julgava ele que, investigando a sua construção, encontraria pedidos de compra para chuveiros comunitários e não para câmaras de gás.
Na realidade encontrou o oposto, os pedidos de fornos, das câmaras de gás, de todo o equipamento de morte, foi pedido expressamente para "matar pessoas", com as respectivas capacidades. Até o próprio caderno de encargos feito à I.G. Farben (Hoje Bayer), referia a necessidade de obter um gás capaz de asfixiar um determinado número de pessoas num curto período de tempo.
Naturalmente que o autor da investigação abandonou o campo negacionista.
O crime do Holocausto não é o número de mortos, é o simples facto de um extermínio em massa ter sido metodicamente pensado, planeado e executado durante anos, por diligentes funcionários, que nunca se questionaram a si mesmos sobre o crime que estavam a cometer.
Apesar de o holocausto ser inegável, a comunidade histórica não pode adoptar com os negacionistas, a mesma posição que a Inquisição adoptou com Galileu. O facto de existirem cépticos, mentecaptos que questionam o holocausto, deve servir para aguçar o nosso engenho e demonstrar, ainda com mais evidências, a certeza das nossas posições.
O negacionismo não deve ser visto como um crime, deve ser visto como uma oportunidade para aprofundar o conhecimento humano, de modo a que seja cada vez menos possível a existência de opiniões cépticas sobre o Holocausto. O que se aplica ao holocausto, aplica-se a qualquer outro assunto histórico, a nossa 1ª República, por exemplo.
Caro Vasco Pulido Valente! Compreendo e apoio o seu ponto de vista, pois quando você publicou "O Poder e a Guerra", o "establishment da História oficial", revista e aprovada pelo Grande Oriente Lusitano, o desejou ter colocado entre grades, pois na altura o seu livro foi visto como um "negacionismo" da versão oficialmente aprovada."
Quando em 1985, ainda aluno de Engenharia, estive em Dachau, ao olhar para os desenhos técnicos do Campo de Auchwitz, detectei imediatamente o "espectacular" planeamento da instalação, orientada para um único fim, que era o extermínio de pessoas.
Um discípulo de Irving (cujo nome não recordo), julgando conseguir provar as teses do seu mestre, abordou a construção dos campos sob o ponto de vista de um Engenheiro. Julgava ele que, investigando a sua construção, encontraria pedidos de compra para chuveiros comunitários e não para câmaras de gás.
Na realidade encontrou o oposto, os pedidos de fornos, das câmaras de gás, de todo o equipamento de morte, foi pedido expressamente para "matar pessoas", com as respectivas capacidades. Até o próprio caderno de encargos feito à I.G. Farben (Hoje Bayer), referia a necessidade de obter um gás capaz de asfixiar um determinado número de pessoas num curto período de tempo.
Naturalmente que o autor da investigação abandonou o campo negacionista.
O crime do Holocausto não é o número de mortos, é o simples facto de um extermínio em massa ter sido metodicamente pensado, planeado e executado durante anos, por diligentes funcionários, que nunca se questionaram a si mesmos sobre o crime que estavam a cometer.
Apesar de o holocausto ser inegável, a comunidade histórica não pode adoptar com os negacionistas, a mesma posição que a Inquisição adoptou com Galileu. O facto de existirem cépticos, mentecaptos que questionam o holocausto, deve servir para aguçar o nosso engenho e demonstrar, ainda com mais evidências, a certeza das nossas posições.
O negacionismo não deve ser visto como um crime, deve ser visto como uma oportunidade para aprofundar o conhecimento humano, de modo a que seja cada vez menos possível a existência de opiniões cépticas sobre o Holocausto. O que se aplica ao holocausto, aplica-se a qualquer outro assunto histórico, a nossa 1ª República, por exemplo.
Caro Vasco Pulido Valente! Compreendo e apoio o seu ponto de vista, pois quando você publicou "O Poder e a Guerra", o "establishment da História oficial", revista e aprovada pelo Grande Oriente Lusitano, o desejou ter colocado entre grades, pois na altura o seu livro foi visto como um "negacionismo" da versão oficialmente aprovada."
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