31 de dezembro de 2005

Feliz Ano Novo

DESEJO A TODOS OS
MEUS AMIGOS E LEITORES
UM NOVO ANO DE 2006
CHEIO DOS MAIORES
SUCESSOS E FELICIDADES

Jaz morta e apodrece

A rejeição das candidaturas de cidadãos independentes cheira a esturro.
Esta rejeição, motivada por "Falta de certificados de eleitor", documento emitido pelas Juntas de Freguesias, traz-nos à memória o pior da 1ª república, onde as juntas de freguesia só emitiam atestados de residência (Documento necessário para o recenseamento eleitoral) a quem pertencesse ao partido que a controlava.
Nunca nesta 3ª Republica, um cidadão não comprometido com o Polvo Partidário, conseguiu que ver uma candidatura sua aceite pelo Tribunal Constitucional.

É estranho.
É imoral.
É uma farsa.
E poderá muito bem vir a ser letal

Pobre República que Jaz morta e apodrece.



Publicado também em "O Eleito"

Habemos GALP?

O Ministro da Economia exultou com o acordo obtido com a ENI.
Graças à entrada de Américo Amorim, o Ministro da Economia anunciou que a Galp estará em mãos nacionais.
Conhecendo o amor que Américo Amorim nutre pela Pátria é inversamente proporcional ao amor que tem pelo dinheiro, ficamos a aguardar uns tempos para sabermos que empresa espanhola se esconde por detrás do corticeiro de Paços de Brandão.

29 de dezembro de 2005

Planeamento Avançado


Ontem passou por aqui um leitor Iraniano, à procura dos Ficheiros do Aeroporto da Ota.

Ostracizado mas não esquecido



Chamo a atenção a uma excelente sintese biográfica sobre uma das mais importantes personalidades da segunda metade do Séc. XX português - O Professor Marcello Caetano, escrita no Portugal Contemporâneo.

Para nos apercebermos da grandeza intelectual deste homem, basta dizer que em 30 anos de Democracia ninguém o conseguiu suplantar no Direito administrativo, cujo livro que escreveu continua a ser a biblia de quem quer entender alguma coisa sobre esta área do Direito.
Para além do Direito, Marcello Caetano dedicou-se também à história medieval Portuguesa, sendo os seus escritos sobre as cortes de 1254 e 1385, obras de referência a nível mundial.
Marcello Caetano morreu em 1980 no Brasil, votado ao ostracismo pelo estado Português, e sobretudo por aqueles que hoje não seriam ninguém, a quem Marcello deu a mão no inicio das suas carreiras.

27 de dezembro de 2005

Pequenas reflexões sobre eleições em Portugal

"[...] No Parlamento não está a representação nacional, está a representação oficial; não está uma representação espontânea, nobre e sentida, está uma representação ensinada e assalariada. O governo pode contar com essa, porque a educou, e porque a afeiçoou a si; o governo a maioria são como duas figuras duma tragédia, que se falam e replicam, de há muito ensaiadas nos bastidores [...] Aquela representação não é nacional, é ministerial: não representa o povo que a rejeita e que a censura, representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos; a maioria é o corpo diplomático do governo; ele trá-la ostentosa e bem fardada, e engorda-a com a magreza do povo ..."
[Eça de Queiroz, in Distrito de Évora, 14 Março de 1867]

Não podia estar em maior desacordo com a aplicação deste texto de Eça de Queiroz, à actual situação de Portugal. As situações não são comparáveis.
No Portugal de Eça, o Voto era masculino e censitário (Quem pagava impostos), e a lei eleitoral mudava a cada eleição. Quem dominava era o cacique local que influenciava o resultado eleitoral de modo a garantir a eleição do Partido que nesse momento mais o beneficiava.
Apesar disso em 1894 o recenseamento eleitoral incluía 950 000 eleitores que correspondiam a 85% da população masculina de Portugal maior de 21 anos, a única com direito a voto.

Na primeira República o panorama foi muito pior, o recenseamento era mais restrito. Nas eleições de 1913 apenas existiam 400 000 eleitores recenseados (menos de 50% que em 1894, para uma população 50% superior) e a taxa de abstenção foi de 62.5%, (150 000 votos expressos) nas restantes eleições o número de cidadãos recenseados nunca ultrapassou os 600 000, excepção feita ao consulado de Sidónio Pais em que o número de cidadãos recenseados chegou aos 900 000, com uma taxa de participação de 57% (510 000 votos expressos) – mas convém referir que nesta eleição, os boletins de voto apenas continham uma única opção, Sidónio Pais!
Nada mau para um regime que gritava: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Durante o Estado Novo, foi o que se sabe, as eleições eram uma fantochada, em tudo semelhante às eleições da 1ª República.

Até ao 25 de Abril, o texto de Eça, escrito em 1867 assenta como uma luva (No Parlamento não está a representação nacional, está a representação oficial […] Aquela representação não é nacional, é ministerial: não representa o povo que a rejeita e que a censura, representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos)

A partir de 1975, o panorama mudou totalmente, o recenseamento eleitoral não possui qualquer restrição (apenas a da idade) é obrigatório por lei, e as eleições são inteiramente Livres.

A partir de 1975 o Parlamento eleito, é-o por todos os Portugueses sem excepção. Quem não se dá ao trabalho de se deslocar às assembleias de voto, para exercer o seu direito, não pode vir depois criticar, que os Deputados são preguiçosos, não fazem nenhum, são de péssima qualidade, etc. e tal.
Isto não quer dizer que o sistema seja perfeito, longe disso!
A representatividade actual não é a ideal, certas figuras de cartaz, são-no até ao dia das eleições, pois a seguir rumam aos seus postos bem remunerados e deixam a cadeira a algum funcionário partidário desconhecido.
O sistema actual gerou Políticos incompetentes, mas nós Portugueses, continuamos eleição atrás de eleição, a votar nesses mesmos incompetentes, dizendo entre dentes “eles são todos iguais”, e suspirando que num dia de nevoeiro, alguém caia de pára-quedas e tome as medidas há muito ansiadas, mas nunca desejadas pela Nação.

O que se pode ainda dizer é:
No Parlamento está a representação nacional, mas esta representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos!

No próximo mês de Janeiro ninguém vai cair de pára-quedas.

Publicado também no "O Eleito"

26 de dezembro de 2005

O Dito-por-não-dito

Quis o destino que o anúncio da confirmação da decisão da construção da barragem do Sabor caísse nos ombros da mesma pessoa que a havia tão fortemente atacado, quando era oposição.
Quando a Barragem do Sabor foi aprovada pelo governo de Barroso, o PS, através de Pedro Silva Pereira, protestou, alegando que "a construção da barragem atentava contra o ambiente e desprezava os pereceres do Instituto de Conservação da Natureza." Nessa altura, Pedro Silva Pereira arvorava-se em defensor das causas do ambiente, puxando dos galões que ganhou no ministério presidido por José Sócrates. Hoje guindado aos píncaros do poder socialista, meteu as causas ambientais na gaveta, pois estas já cumpriram o seu dever de escada de assalto.
O dano no entanto já está feito. O “dito-por-não-dito” de Silva Pereira é apenas mais um de entre muitos, que a nossa classe politica nos tem habituado. Este tipo de comportamento irresponsável é uma das principais causas do seu próprio descrédito

23 de dezembro de 2005

NATAL

Descanso na fuga para o Egipto - Federico Fiori Barocci (1570) - Pinacoteca do Vaticano
O NOVA FLORESTA
DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES
VOTOS DE
UM SANTO E FELIZ NATAL

15 de dezembro de 2005

Fotografias Potemkine

Crianças numa Aldeia junto ao Lago Branco

Via Abrupto cheguei a esta verdadeira pérola da história da Fotografia.
A página assinalada por Pacheco Pereira é referente a uma
exposição da colecção Prokudin-Gorskii, exposta na Biblioteca do Congresso em Washigton.

Prokudin-Gorskii

Prokudin-Gorskii foi fotógrafo da corte russa e entre 1907-1911 tirou centenas de fotografias a cores, pelo processo “Autochrome”, da Rússia.

Termas de Ekaterinburgo

As fotografias, destinadas a mostrar ao Czar Nicolau II, o seu próprio país, seus súbditos e seu desenvolvimento, apresentam a Rússia como um pais desenvolvido, em paz social e harmonia entre as classes,

Ponte ferroviária - Transiberiano

Apanha do Chá - Chavka (Crimeia)

As fotos foram tiradas entre 1907-1910, ou seja, poucos anos antes da revolução Bolchevique destruir a Santa Rússia, são a versão fotográfica da “Aldeia Potemkine”, pois mostravam ao Czar, que se mantinha fechado no Hermitage de São Petersburgo ou em Tsarkoie-Selo, um país faz-de-conta, pois debaixo da aparente serenidade que irradia das espectaculares imagens de Prokudin-Gorskii, escondia-se uma miséria social que chocou o ovo da serpente Bolchevique.

Aldeia de Kolchedan (Urais)

O termo “Aldeia Potemkine “, teve a sua origem numa Visita à Crimeia que a Czarina Catarina II, a grande, realizou em 1787.
Reza a história que o Principe Potemkin, na altura Primeiro-ministro e líder da campanha militar que conquistou este território para o Império Russo, mandou erigir dezenas de povoações, cujas casas se limitavam a fachadas aparentemente ricas, ao longo das margens inóspitas do rio Dniepr, com o objectivo de a Czarina acreditar na grande riqueza do novo território e assim engrandecer Potemkine aos seus olhos.
Hoje em dia, os modernos historiadores, duvidam que isto tenha realmente acontecido.
No entanto, esta história entrou para os mitos urbanos e o termo “Aldeia Potemine” usada em contexto político, refere-se a qualquer construção falsa, física ou figurativa, destinada a esconder uma situação pouco edificante ou potencialmente danosa para alguém ou a transmitir uma imagem completamente oposta à realidade.

13 de dezembro de 2005

Smoke

Fotografia Satélite do sul de Inglaterra tirada no passado Domingo, 11 de Dezembro, às 11h35, pelo Satélite Terra da MODIS - Rapid Response System

12 de dezembro de 2005

Um filme pouco POP

Quando ontem ouvi na rádio que Mário Soares tinha sido “vítima” de uma agressão em Barcelos, veio logo à lembrança, a “agressão” da Marinha Grande. Facto determinante, em 1986, para a sua eleição.
Vendo a fotografia, publicada na TVI, a “agressão” não passou afinal de um mero toque no ombro do candidato.
Sabendo do desespero que grassa ente as hostes de Soares, pensei em que esta cena seria apenas uma mera encenação, feita na esperança de poder inverter a tendência de derrota que se pressente. Mas acho que não. O acontecimento foi mesmo fortuito e não obedeceu a qualquer encenação. Caso o fosse Soares sairia de Barcelos, à frente das câmaras a deitar sangue pelo nariz, a qual seria a única maneira de fazer passar a imagem de vitima (em 1986, chegou mostrar um segurança com cabeça ensanguentada).
Se fosse um acontecimento encenado, com certeza que os seus planeadores se lembrariam de assuntos mais recentes e não recorreriam a histórias com mais de 30 anos, e ainda por cima erradas, pois o dinheiro do assalto à Figueira da Foz, não foi para os “Turras”. O Dinheiro foi integralmente gasto pelo Gangster Palma Inácio, Mário Soares e a sua corte em Meninas, cabarets e Champanhe, tal como bem o demonstra uma reportagem do Jornal Expresso por ocasião da passagem dos 25 anos do assalto.

Naturalmente que os operacionais da campanha vão explorar este sucesso até à exaustão, mas pelo menos não teremos encenações desta estirpe no resto da campanha.
Publicado n' O Eleito

9 de dezembro de 2005

Dr. Viegas e Mr. Hide

O Porto, quer os seus habitantes queiram ou não é uma cidade em decadência cultural, a tão propalada Capital Europeia da Cultura limitou-se a uma mera injecção de betão e ao dinheiro a ele associado.
A casa da música poderá ser qualquer coisa boa, mas neste momento apenas podemos afirmar “Poderá”.
Apenas Serralves e o Seiva Trupe se salvam no desastre cultural portuense.
Uma das principais provas deste desastre, é o facto de que o pior “alinhador de rimas” que a língua portuguesa conheceu, Carlos Tê, é considerado o “Poeta do Porto”.

A nível dos homens com exposição pública, a cidade também pouco ou nada oferece.
Nos últimos anos o Porto, entregou a sua representação a verdadeiros “Pitecantropos Erectus”, tal como Manuel Serrão ou o inclassificável Tino das Rãs, para gaúdio dos empedrenidos lisboetas, que murmuram “Estão a ver que temos toda a razão, aquilo não passa de uma paisagem selvagem”. Se englobarmos os comentadores do pontapé na bola, então teremos um bando de “Australopitecus aferensis

Neste deserto cultural salva-se Francisco José Viegas (FJV), Homem de Letras Portuense que consegue passar uma imagem diametralmente oposta aos homens da pré-história, seus conterrâneos.
O que espanta é que até FJV, de quando em vez, é atacado pelo vírus da “Andradite Aguda”, e adopta uma postura mais digna de um “Guarda Abel” que de eminente homem de letras que efectivamente é.
Sinceramente, FJV seria o último adepto do FC Porto que eu imaginaria a celebrar com uma garrafa de espumante uma derrota europeia do Benfica.
Eu sei que ser afastado das competições europeias, por uma equipa com nome de gabinete de design de comunicação, é duro, mas não justifica a “Andradite aguda”.
Nestes maus momentos é melhor lembrar que já aconteceram coisas piores, como ser afastado na primeira eliminatória por uma equipa da 4ª Divisão de Inglaterra. Pelo menos o Artmédia era da 1ª Divisão.

Ou será que isto era apenas número e FJV se encontra a escrever uma versão moderna, lusitana e portuense do romance de Stevenson, “Dr. Jekill and Mr. Hide

5 de dezembro de 2005

Ouro do Brasil - A Abelha Rainha

Somos constantemente bombardeados com cantores brasileiros. Mas estes, com poucas excepções como Marisa Monte, só enviam para cá o seu refugo. Pseudo cantoras como Joana, cantoras produzidas em linha de montagem como Daniela Mercury, Ivette qualquer coisa, ou intérpretes que pararam há mais de 30 anos, como Maria Bethânia ou Gal Costa é o que atravessa o Atlântico.

A senhora da fotografia, chama-se Paula Töller e canta em terras de Vera-Cruz há mais de 20 anos e não é apenas fogo de vista, a qualidade da sua voz é proporcional à sua beleza.

Clique na seta para ouvir

4 de dezembro de 2005

25 anos

Faz hoje 25 anos que Francisco Sá Carneiro foi assassinado, conjuntamente com a sua Companheira, Snu Abecassis, Adelino Amaro da Costa, Patricio Gouveia e os dois pilotos.
Muito se tem dito e escrito sobre o crime de camarate, o mais fantástico é estarem todos a olhar para meia dúzia de zés-ninguém, tentando fazer-nos crer que uns micróbios urdiram toda esta teia.
A verdade é muito mais tenebrosa.
E a chave do mistério não está em quem colocou a bomba, está sim em quem bem elaborou uma enorme operação de encobrimento, este é o verdadeiro mandante dos assassinos.
Para saber quem foram os assasssinos é necessário procurar uma organização com tentáculos tão grandes que consiguiu amordaçar as autoridades aéreas, as forças armadas, a policia de segurança pública, a policia judiciária, os magistrados do ministério público, os juizes, os jornalistas e toda a classe política.

Volta Gabi, que estás perdoado!

Desculpa Gabriel por todas as vezes que eu disse mal de ti.
Tens de compreender que até então, não tinha aparecido ninguém pior que tu.
E eu que vomitava de nojo, aquelas pérolas da lingua portuguesa aplicadas à filosofia Futebolística tais como:
"O Benfica está em excelente forma, a jogar num 3x4x3x3"
"Está uma humidade relativa, muito superior a 100%"
"O futebol húngaro nos anos 50, era tão mágico, tão mágico, que até era conhecido como futebol magiar"
"Juskowiak... a vantagem de ter duas pernas!"
"No campeonato germânico jogam muitos jogadores alemães"
"E agora vamos transmitir o jogo Costa do Brasil - Marfim"
"E agora entram as danças sevilhanas da Catalunha"
Diz-me Gabriel, como poderia eu pensar que em Portugal existiria alguém, que te eclipsaria, como o pior comentador desportivo de História de Portugal!
Como poderia eu imaginar que os comentadores desportivos que relatam os jogos na TVI, sejam "tão substantivos que nem sequer podem ser adjectivados".
Volta depressa Gabi, estás perdoado!

Modorra

Ou é de mim que sou monárquico, ou a pré-campanha para chefe da coisa, é um desinteresse total?

Entre o já insuportável "Todos contra Cavaco, porque sim!", a luta entre duas facções para controlar o PS, o combate entre dois garnizés, para ver que lidera a esquerda, os silêncios de Cavaco "alexandrino" Silva e os velhos e já gastos lugares comuns que todos debitam, nada consigo aproveitar. É uma "Seca" de todo o tamanho.

Em suma, lá para Janeiro diremos

Tudo como dantes, Quartel-General em Abrantes


PS (Post Scriptum): Pelo menos, seria bom que o próximo chefe da "coisa", não fizesse tristes figuras a condecorar corruptos condenados

Publicado também no O Eleito

2 de dezembro de 2005

A República Portuguesa no seu melhor

Palavras para quê? É a Republica Portuguesa no seu Melhor

José Maria Duarte Júnior, natural da Guia e empreiteiro da construção civil, , foi agraciado pelo Estado com as insígnias do grau de comendador da Ordem de Mérito Civil, em Setembro de 2003.
A cerimónia de condecoração foi presidida pelo chanceler das Ordens de Mérito Civil, padre Vítor Melícias, que na ocasião, e em nome do Presidente da República, Jorge Sampaio, afirmou que o condecorado representava “o agradecimento de Portugal ao homem, ao cidadão e ao benemérito que dedicou toda a sua vida ao trabalho, à família, à sua terra, a Portugal e àqueles que na comunidade mais necessitam”.

Que palavras tão bonitas! Até fiquei comovido.

Mas quem é José Maria Duarte Júnior?

Profissão: Empreiteiro
Não pagou Imposto de Sisa em 1992 e 1993;
Não pagou o IRS em 1995, 98, 99 e 2000;
Foi condenado por CORRUPÇÃO ACTIVA em 1996 (Juíz - Ricardo Cardoso)

Em 1997, um ano após a sua condenação, foi agraciado a medalha de ouro da Câmara de Pombal pela sua acção de beneficência.
Medalha de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Albufeira.
Nova penhora de bens em 2005 para pagamento de dívidas ao fisco.

Leia a notícia completa no
Correio da Manhã

Oh não! É Natal outra vez

E Dezembro chegou! É impossível entrar num centro comercial ou num hipermercado, sem o risco de ser atropelado por hordas de consumidores desenfreados a “pilhar” o mostruário dos telemóveis, crianças à luta pela posse do último boneco do inocente Nody. Tudo isto entremeado com alguns parvalhões a apelar ao fim do consumo!!!!! (Sem estarem em greve de fome).
Mas tudo isso é suportável. O que é deveras insuportável é a música ambiente que nos persegue até nas ruas.
Já vomito pelos olhos o “Frostie, the snowman, ou o “Santa Claus is coming to town” e pelos ouvidos o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, que ao desejar “A todos um bom Natal”, liberta em mim instintos infanticidas

1 de dezembro de 2005

Vivam os Heróis da Restauração da Independência

PORTUGUESES, celebremos
O dia da redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a nação
A fé dos campos de Ourique,
Que coragem deu valor
Aos famosos de quarenta
Que lutaram com ardor

P'ra frente
P'ra frente
Repetir saberemos, as proezas de Portugal

Ávante
Ávante
E a voz soará triunfal

Ávante Mocidade de Portugal

(Hino da Restauração)

Hoje pelas 16h00, na Praça dos Restauradores realizar-se-á a tradicional homenagem aos Heróis da Restauração da Independência de Portugal.

Aproveite enquanto for permitido!